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Metodologia Científica  2010.1 Docentes: Profa. Dra. Angélica Félix de Castro Profa. Dra. Karla Darlene N. Ramos 

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  • Metodologia Cientfica 2010.1Docentes:Profa. Dra. Anglica Flix de CastroProfa. Dra. Karla Darlene N. Ramos

  • PlanejamentoAnglica Flix de Castro

    Aulas nos meses de Maro e Abril / 2010Primeira nota

    Karla Darlene Ramos

    Aulas nos meses de Maio e Junho / 2010Segunda nota

  • A decidir com AnglicaNos meses de Maro e Abril:Aulas todas as quintas das13:00 s 15:00 hrs. OU14:00 s 16:00 hrs. OU15:00 s 17:00 hrs.

    Aulas quinzenais das13:00 s 17:00 hrs. OU

  • Se forem semanais...Aulas nas quintas-feiras:11/03 Aula que faltei semana passada18/03 no haver aula (viagem Profa.)25/0301/04 Semana Santa08/0415/0422/0429/04

  • Se forem quinzenais...Aulas nas quintas-feiras:11/03

    25/03

    08/04

    22/04

  • Mas preciso informar a vocs...Que hoje, dia:17/03 sero 4 horas de aula

    Pois amanh estarei viajando!

    Essa aula de hoje equivale da semana passada (11/03/2010) e a de amanh (18/03/2010).

  • Metodologia Cientfica Parte 1Profa. Dra. Anglica Flix de Castro

  • ApresentaoAnglica Flix de Castro

    Professora na Universidade Federal Rural do Semi-rido - UFERSA / RN.Graduada em Cincia da Computao pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000)Mestre em Geodinmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002)Doutora em Geodinmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007), sendo 01 ano do Doutorado realizado na Universitat de Kiel, Alemanha (2004).

  • ApresentaoAtuao Profissional:

    2006-2007: Profa. do Curso de Engenharia Eltrica do CEFET / BA UE Vitria da Conquista.

    2008 dias atuais: Profa. Adjunto do Curso de Cincia da Computao da UFERSA

  • Apresentaoreas de Interesse:Bancos de Dados ConvencionaisBancos de Dados GeogrficosGeoprocessamentoLinguagem de Programao JAVA e suas aplicaesSistemas de Geoprocessamento em dispositivos mveis.

  • ApresentaoHomepage:

    http://www2.ufersa.edu.br/portal/professor/angel

    E-mails: [email protected] [email protected]

  • Plano Geral da DisciplinaEmenta:

    1. A pesquisa e seus objetivos;2. As bases do mtodo cientfico;3. Raciocnio e formao de hiptese;4. Desenvolvimento da argumentao;5. Planejamento de pesquisa;

  • Plano Geral da DisciplinaEmenta:

    6. Produo de documentos: clareza, preciso, objetividade; 7. Como fazer apresentaes.

  • Metodologia Cientfica

  • Conceito de CinciaUma busca constante de explicaes e solues para os problemas que afligem e incomodam o ser humano.

    a sistematizao de conhecimentos, ou seja, um conjunto de proposies lgicas correlacionadas sobre um comportamento de certos fenmenos que se deseja estudar. (LAKATOS & MARCONI, 2001, p. 80)

  • Conceito de Cincia

    uma investigao disciplinada, e no um conjunto de procedimentos no relacionados entre si; realizada de forma sistemtica e padronizada, ou seja, efetivada a partir de um mtodo especfico e controlado. (THOMAS & NELSON, 2002).

  • Conceito de Cincia a investigao metdica e organizada para descobrir a essncia dos seres e dos fenmenos e as leis que os regem, com o fim de aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefcio do homem (PINTO, 1985).

    Atividade que prope a aquisio sistemtica de conhecimentos com a finalidade de melhoria da qualidade de vida intelectual ou material.

  • Definio de Metodologia Cientfica o estudo ou conhecimento dos mtodos utilizados para a realizao de pesquisas cientficas ou acadmicas, que resultou na denominao da disciplina, que compe o currculo dos cursos superiores

    o elemento facilitador da produo de conhecimentos, capaz de auxiliar e entender os processos de buscas de respostas, ou seja, um meio para obteno do conhecimento (UNI. IBIRAPUERA, 2000)

  • Metodologia Cientfica a disciplina que confere os caminhos necessrios para o auto-aprendizado em que o aluno sujeito do processo, aprendendo a pesquisar e a sistematizar o conhecimento obtido.

    A metodologia corresponde a um conjunto de procedimentos a serem utilizados na obteno do conhecimento. a aplicao do mtodo, atravs de processos e tcnicas, que garante a legitimidade do saber obtido.

  • Metodologia CientficaMtodo: o conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigao da verdade, no estudo de uma cincia, ou para alcanar um determinado fim.

    Metodologia: o estudo crtico dos mtodos.

    Cincia: o conjunto de conhecimentos precisos e metodologicamente ordenados em relao a um determinado domnio do saber. Pesquisa: a atividade de investigao capaz de produzir um conhecimento novo ou sintetizar o que j se sabe a respeito de um determinado assunto ou rea.

  • ConhecimentoConhecer incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenmeno qualquer. O conhecimento no nasce do vazio e sim das experincias que acumulamos em nossa vida cotidiana, atravs de experincias, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.

    Somos os nicos capazes de criar e transformar o conhecimento; Somos os nicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situao de mudana do conhecimento; Somos os nicos capazes de criar um sistema de smbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas prprias experincias e passar para outros seres humanos

  • Formas de conhecimentoPopular (ou Emprico);Filosfico;Religioso (ou Teolgico);Tcnico-Cientfico.

    Na cincia, o conhecimento geralmente transmitido por escritos tcnicos que obedecem uma organizao e forma pr-estabelecidas.

  • Conhecimento Popular (senso comum) ... resulta de repetidas experincias casuais de erro e acerto, sem observao metdica, nem verificao sistemtica. Pode tambm resultar de simples transmisso de gerao para gerao e, assim, fazer parte das tradies de uma coletividade (Galliano, 1986).

    ... o modo comum, espontneo, pr-crtico de conhecer. o conhecimento do povo que atinge os fatos sem lhes inquirir as causas (Ruiz, 1993).

  • Conhecimento Popular (senso comum) o conhecimento obtido ao acaso, aps inmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido atravs de aes no planejadas. Exemplo: A chave est emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.

  • Conhecimento Filosfico fruto do raciocnio e da reflexo humana. o conhecimento especulativo sobre fenmenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenmenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da cincia. Exemplo: "O homem a ponte entre o animal e o alm-homem" (Friedrich Nietzsche)

  • Conhecimento Religioso Conhecimento revelado pela f divina ou crena religiosa. No pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formao moral e das crenas de cada indivduo. Exemplo: Acreditar que algum foi curado por um milagre; ou acreditar em duende; acreditar em reencarnao; acreditar em esprito etc.

  • Conhecimento Cientfico o conhecimento produzido pela investigao cientfica. Surge no apenas da necessidade de encontrar solues para problemas de origem prtica da vida diria, caracterstica esta do conhecimento ordinrio, mas do desejo de fornecer explicaes sistemticas que possam ser testadas e criticadas atravs de provas. (KOCHE, 1984)

  • Conhecimento Cientfico o conhecimento racional, sistemtico, exato e verificvel da realidade. Sua origem est nos procedimentos de verificao baseados na metodologia cientfica.

  • Podemos ento dizer que o Conhecimento Cientfico: - racional e objetivo. - Atm-se aos fatos. - Transcende aos fatos. - analtico. - Requer exatido e clareza. - comunicvel. - verificvel. - Depende de investigao metdica. - Busca e aplica leis. - explicativo. - Pode fazer predies. - aberto. - til Conhecimento Cientfico

  • Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doena;

    Descobrir como se d a formao da madeira; etc.. Conhecimento Cientfico

  • Tipos de Pesquisa

  • Conceito de Pesquisa um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento. (RUDIO, 1999).

    O objetivo da pesquisa cientfica explicar, prever e / ou controlar um determinado fato ou fenmeno.

  • Pesquisa o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Cincia a pesquisa a busca de soluo a um problema que algum queira saber a resposta. Conceito de Pesquisa

  • Fazer pesquisa ...Investigar assunto de interesse e relevncia.Observar os acontecimentos.Conhecer com profundidade.Utilizar mtodos cientficos.Responder s questes que surgem no decorrer do estudo.Descobrir respostas.Ter curiosidade constante... Busca!

  • Caractersticas do pesquisadorO esprito cientfico , antes de tudo, uma atitude ou disposio subjetiva do pesquisador que busca solues srias, com mtodos adequados, para o problema que enfrenta.Cultiva a honestidade, sensibilidade social, curiosidade, integridade intelectual, perseverana. Evita o plgio.

  • Tipos de PesquisaPesquisa Experimental: toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento. Exemplo: Pinga-se uma gota de cido numa placa de metal para observar o resultado.

  • Tipos de PesquisaPesquisa Exploratria: toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenmeno. Exemplo: Saber como a rvore cresce.

  • Tipos de PesquisaPesquisa Social: toda pesquisa que busca respostas de um grupo social. Exemplo: Saber quais os hbitos alimentares de uma comunidade especfica.

  • Tipos de PesquisaPesquisa Histrica: toda pesquisa que estuda o passado. Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamao da Repblica brasileira.

  • Tipos de PesquisaPesquisa Terica: toda pesquisa que analisa uma determinada teoria. Exemplo: Saber o que a Neutralidade Cientfica.

  • Escolha do TemaInteresse do pesquisadorManejo de fontes de consulta bibliogrficaOs temas podem surgir:Da observao do alunoDa vida profissionalDe programas de pesquisaDe contato e relacionamento com especialistasDo feedback de pesquisas j realizadasDo estudo de literatura especializada

  • O que faz o investigador?...Revisa e analisa literatura especfica sobre um tpico, assunto ou rea de conhecimento... (problema!)Formula hipteses.Desenvolve um plano de pesquisa (design/projeto).Seleciona e define amostras.Avalia e seleciona instrumentos de medida.

  • O que faz o investigador?...Seleciona um desenho experimental e esquematiza procedimentos experimentais.Analisa estatisticamente os dados.Prepara o relatrio de pesquisa.Aplica as habilidades e conhecimentos adquiridos no processo cientfico.

  • Mtodos de PesquisaPesquisa Direta Busca os dados diretamente na fonte, possibilitando conhecer a realidade na prtica, por meio das leituras e reflexes, evidncia da realidade, obtida com a observao e experimentao.

    Pesquisa de CampoPesquisa de LaboratrioPesquisa-aoMtodo DescritivoMtodo Experimental

  • Mtodos de PesquisaPesquisa IndiretaUtiliza-se de informaes, conhecimentos e dados j coletados por outras pessoas e e demonstrados de diversas formas, como documentos, leis, projetos, desenhos, livros, artigos, revistas, jornais, etc.Pesquisa DocumentalPesquisa BibliogrficaMtodo de Procedimento BibliogrficoMtodo de Procedimento Histrico

  • Mtodo HistricoEnvolve o estudo, compreenso e explanao de eventos do passado. O propsito da pesquisa histrica chegar a concluses relativas causas, efeitos ou tendncias de ocorrncias passadas que podem ajudar a explicar os fatos no presente, e antecipar o futuro. As fontes primrias de dados so constitudas pelos conhecimentos dos fatos, atravs de suas testemunhas. Fontes secundrias envolvem pessoas relacionadas essas testemunhas ou documentos.

  • Mtodo HistricoAs etapas do Mtodo Histrico envolvem:

    A definio do problema;A formulao de hipteses ou questes a serem respondidas;Coleta sistemtica de dados;Avaliao objetiva dos dados;Confirmao ou no das hipteses.

  • Mtodo HistricoO investigador no pode manipular fatos ou eventos ocorridos no passado, nem controlar algumas de suas variveis. Pode aplicar objetividade cientfica em tentar determinar exatamente o que aconteceu no passado.No Mtodo Histrico, a reviso de literatura e os procedimentos do estudo constituem partes do mesmo processo, no existindo instrumentos de medida.O mtodo utiliza documentos legais, recordatrios, registros, minutos de reunio, cartas ou outros documentos.

  • Mtodo HistricoPara determinar a preciso dos documentos, devem ser observados: o conhecimento e a competncia do autor, o perodo de tempo entre o fato e o registro, vis e motivos do autor, a consistncia dos dados.Deve ser feita a anlise lgica e objetiva dos fatos ocorridos, organizados e sintetizados, formando-se as concluses.Tomar cuidado com generalizaes. A coleta e anlise dos dados requer do investigador habilidade, experincia e fontes fidedignas.

  • Mtodo DescritivoO Mtodo Descritivo envolve a coleta de dados a fim de testar hipteses ou responder a questes referentes ao corrente status do indivduo do estudo.O pesquisador deve selecionar a amostra e coletar os dados cuidadosamente, visto que a populao que tem a informao desejada nem sempre est disponvel.

  • Mtodo DescritivoEste Mtodo requer o desenvolvimento de instrumentos apropriados de medida a fim de se obter a informao desejada.A forma como os dados so coletados caracteriza o Mtodo Descritivo, atravs de relatrio pessoal ou observao. Os instrumentos utilizados so questionrios, entrevistas ou escalas padronizadas.

  • Mtodo DescritivoTipos de Mtodo DescritivoPesquisa Exploratria (amostras da populao)Censo (cada membro da populao)Pesquisas EducacionaisEstudos de DesenvolvimentoIdade, crescimento ou maturaoEstudos Follow upAps algum perodo de tempo

  • Mtodo CorrelacionalO Mtodo Correlacional envolve coleta de dados a fim de determinar se, e at que grau, uma relao existe entre duas ou mais variveis mensurveis.

    O fato de que existe uma relao entre duas variveis no significa que uma a causa da outra.

  • Mtodo CorrelacionalO Estudo Correlacional sugere uma estimativa do quando duas variveis possuem relao uma com a outra. Se duas variveis so fortemente relacionadas, um coeficiente de correlao prximo de 1.0 (ou -1.0) ser obtido; se duas variveis no possuem relao, esse coeficiente ser prximo de .00

  • Mtodo CorrelacionalQuanto maior a relao entre duas variveis, maior ser a preciso nas previses baseadas nessas relaes.

    O delineamento do estudo pode determinar quais variveis de uma lista de provveis candidatas esto relacionadas ou para testar hipteses referentes a relaes esperadas.

  • Mtodo CorrelacionalExemplos: Sentido direto: Relao entre a motivao e a aprendizagem

    Sentido inverso: relao entre o nmero de faltas s aulas e o rendimento escolar

  • No Mtodo Causal Comparativo, o investigador procura determinar a causa ou a razo pela existncia de diferenas no comportamento ou condio de grupos de indivduos.A abordagem bsica se inicia com o efeito e a procura pelas possveis causas.O Mtodo Causal Comparativo procura identificar relaes de causa e efeito.Nesse mtodo, a causa estudada j aconteceu, no sendo possvel manipul-la.Mtodo Causal Comparativo

  • Mtodo Causal ComparativoOs grupos a serem estudados j esto formados e j so diferentes na varivel independente.

    Nesse tipo de estudo, um grupo pode ter tido experincia e o outro no, um grupo pode possuir uma caracterstica que o outro grupo no possui; de qualquer forma, a diferena entre os grupos (varivel independente) no foi determinada pelo pesquisador.

  • Mtodo Causal ComparativoEstudos envolvendo esse mtodo podem levar a estudos experimentais.

    Apenas uma relao estabelecida entre as variveis, no necessariamente causais.

    A causa de um efeito observado pode ser o efeito, ou existir uma terceira varivel que ocasionou a causa identificada e o efeito.

    Ex.: Rendimento escolar cai quando um aluno trabalha

  • Mtodo ExperimentalNo Mtodo Experimental o pesquisador manipula deliberadamente algum aspecto da realidade, dentro de condies anteriormente definidas, a fim de observar se produz certos efeitos. No existe pesquisa experimental sem experimento.O experimento uma situao, criada em laboratrio, com a finalidade de observar, sob controle, a relao que existe entre fenmenos.

  • Mtodo ExperimentalA pesquisa experimental pretende estudar de que modo ou por que causas o fenmeno produzido.

    Quando bem conduzidos, os estudos experimentais produzem evidncia referente s relaes causa-efeito levantadas atravs das hipteses.

  • Mtodo ExperimentalPrevises baseadas em estudos experimentais so mais globais (se voc usar a abordagem x provavelmente obter melhores resultados do que a abordagem y).

    Etapas: Seleo e definio de um problema, seleo dos indivduos e instrumentos de medida, delineamento do estudo, execuo dos procedimentos, anlise dos dados, concluses.

  • Mtodos Cientficos

  • Mtodo uma forma de selecionar tcnicas, forma de avaliar alternativas para ao cientfica... Assim, enquanto as tcnicas utilizadas por um cientista so fruto de suas decises, o modo pelo qual tais decises so tomadas depende de suas regras de deciso. (Ackoff In: Hegenberg, 1976:II-116).Mtodo o caminho pelo qual se chega a determinado resultado (Hegenberg, 1976:II-115).Mtodos Cientficos

  • Mtodo a forma de proceder ao longo de um caminho. Na cincia os mtodos constituem os instrumentos bsicos que ordenam de incio o pensamento em sistemas, traam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcanar um objetivo (Trujillo, 1974:24).Mtodos Cientficos

  • ResumindoFinalidade da atividade cientfica: obteno da verdade, atravs da comprovao de hipteses, que, por sua vez, so pontes entre a observao da realidade e a teoria cientfica, que explica a realidade.

    O mtodo o conjunto das atividades sistemticas e racionais que, com maior segurana e economia, permite alcanar o objetivo, traando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decises do cientista.Mtodos Cientficos

  • Conceito Moderno de Mtodo Cientfico

  • IndutivoDedutivoHipottico-IndutivoHipottico-DedutivoDialticoTipos de Mtodos Cientficos

  • Induo Processo mental que, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, no contida nas partes examinadas.Mtodo Indutivo

  • Exemplos:Mtodo IndutivoO corvo 1 negro.O corvo 2 negro.O corvo 3 negro.O corvo n negro._____________(Todo) corvo negro.Cobre conduz energia.Zinco conduz energia.Cobalto conduz energia.Ora, cobre, zinco e cobalto so metais.___________________________Logo, (todo) metal conduz energia.

  • O mtodo indutivo realiza-se em trs etapas:Observao dos fenmenosDescoberta da relao entre elesGeneralizao da relaoExemplo: Observo que Pedro, Jos, Joo, etc. so mortais; verifico a relao entre ser homem e ser mortal; generalizo dizendo que todos os homens so mortais.Mtodo IndutivoO homem Pedro mortal.O homem Jos mortal.O homem Joo mortal._____________(Todo) homem mortal.Pedro, Jos, Joo so mortais.Ora, Pedro, Jos, Joo so homens.__________________________Logo, (todos) os homens so mortais.ou

  • A utilizao de induo leva formulao de duas perguntas:Qual a justificativa para as inferncias indutivas?Qual a justificativa para a crena de que o futuro ser como o passado?

    Principal crtica ao mtodo indutivo:

    Salto IndutivoMtodo Indutivo

  • Indutivo:Todos os ces que foram observados tinham um corao.__________________________Logo, todos os ces tm um corao.

    Dedutivo:Todo mamfero tem um corao.Ora, todos os ces so mamferos.________________________Logo, todos os ces tm um corao.Mtodo Dedutivo

  • Segundo Salmon (1978:30-31), as duas caractersticas bsicas que distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos so:Mtodo DedutivoDEDUTIVOSSe todas as premissas so verdadeiras, a concluso deve ser verdadeira

    Toda a informao ou contedo fatual da concluso j estava, pelo menos implicitamente, nas premissas.INDUTIVOSSe todas as premissas so verdadeiras, a concluso provavelmente verdadeira, mas no necessariamente verdadeira.A concluso encerra informao que no estava, nem implicitamente, nas premissas.

  • Argumentos CondicionaisDois argumentos condicionais vlidos: afirmao do antecedente e negao do conseqente

    Afirmao do antecedente:Se p, ento q.Ora, p.Ento, q.

    Se Jos tirar nota inferior a 5, ser reprovado.Jos tirou nota inferior a 5.Jos ser reprovado.

    Mtodo Dedutivo

  • Negao do conseqente:Se p, ento q.Ora, no-q.Ento, no-p.Se a gua ferver, ento a temperatura alcana 100.A temperatura no alcanou 100.Ento a gua no ferver.

    Se Jos for bem nos exames, ento tinha conhecimento das matrias.Ora, Jos no tinha nenhum conhecimento das matrias.Ento, Jos no foi bem nos exames.Mtodo Dedutivo

  • O cientista observa inmeros fatos variando as condies da observao; elabora uma hiptese e realiza novos experimentos ou indues para confirmar ou negar a hiptese; se esta for confirmada, chega-se lei do fenmeno estudado. Mtodo Hipottico-Indutivo

  • Tambm conhecido como mtodo de tentativas e eliminao de erros Formado por 3 etapas:a) Problema - formulao de uma ou mais hipteses a partir das teorias existentes;b) Soluo - deduo de conseqncias na forma de proposies;c) Testes de falseamento - tentativas de refutao ou aceitao das hipteses.Mtodo Hipottico-Dedutivo

  • um mtodo de tentativas e eliminao de erros, que no leva certeza, pois o conhecimento absolutamente certo e demonstrvel no alcanado. Mtodo Hipottico-Dedutivo

  • O mtodo dialtico, por sua vez, parte da premissa de que, na natureza, tudo se relaciona, se transforma e h sempre uma contradio inerente a cada fenmeno. Nesse tipo de mtodo, para conhecer determinado fenmeno ou objeto, o pesquisador precisa estud-lo em todos os seus aspectos, relaes e conexes, sem tratar o conhecimento como algo rgido, j que tudo no mundo est sempre em constante mudana.Mtodo Dialtico

  • Metodologia CientficaEstudo

  • Fatores Fundamentais ao EstudoAtenoMemriaAssociao de idias

  • AtenoCapacidade de concentrao da inteligncia em um s objetoFator psicolgico: mecanismo de inibio faz com que deixemos de lado algumas coisas e consideremos outrasQuanto maior a turbulncia ambiental, maior o dispndio de energia exigida para manter a ateno e maior o desgaste do indivduo!

  • Princpios fundamentais para o desenvolvimento da AtenoConcentrao Normalmente fixa em um s ponto. Pode haver casos de se dividir entre dois objetos, embora com perda de eficincia

    Intermitncia A ateno no pode se manter fixa por longos perodos sem perder a eficcia um perodo de ateno requer outro de descanso

  • Princpios fundamentais para o desenvolvimento da AtenoInteresse Quanto maior o interesse em uma determinada rea tanto maior ser a facilidade de ateno

  • MemriaPode ser definida como a capacidade de reteno, conservao e lembrana de fatos vivenciados pelo indivduo

    Esta capacidade est sempre relacionada com o indivduo e sua circunstncia. Ele no precisa reaprender exatamente tudo.

  • MemriaDecorar MemorizarDecorar reter a forma material e no o contedo de determinado conhecimento

    Memorizar reter a forma significativa de um contedo inteligvel, ou seja, reter sua compreenso

  • Tipos de MemriaVisual facilidade em evocar as imagens daquilo que se viuAuditiva facilidade em evocar o que se ouviuMotora evocao rpida do que se fezAfetiva lembrana fcil de relaes emotivasLocativa evocao fcil da regio geogrfica do objeto ou fatoNominativa facilidade de lembrar nomes ou palavras relacionadas

  • Leis da MemriaRepetio quanto maior a repetio de um fato ou impresso, melhor reteno na memriaAteno a velocidade de reteno proporcional ateno com que se estuda o fatoEmoo a intensidade da emoo depende a facilidade de retenoInteresse a velocidade e a qualidade de reteno est em relao direta com o nvel de interesse de um indivduoEstrutura o relacionamento de fatos, nmeros, situaes com outros contedos previamente retidos facilita a memorizao

  • MemriaA memria de suma importncia no ensino-aprendizagem

    Ela pode ser desenvolvida em todos os seus tipos para isso:Identifique o seu tipo de memria mais acentuado (visual, auditiva, motora, afetiva...)A partir desse tipo, exercite os outros tipos, de forma a desenvolv-los

  • Associao de IdeiasCapacidade que possibilita ao indivduo relacionar e evocar fatos e idiasPrincpios da Associao:Relao dois fatos ou idias apresentam uma relao entre si, como causa-efeito (fogo-fumaa), substncia- atributo (sangue-vermelho), semelhana (pessoa-apelido), contraste (pobre-milionrio).

    Afetividade quando um dos elementos se liga afetividade (presente pessoa que o deu).

  • Associao de IdeiasEspontaneidade e controle a associao independente da vontade, porm pode ser controlada

    Infinidade no h limite para o processo de associao

    Egocentrismo mais fcil associar idias ou fatos com experincias individuais

  • Mecanismos que Ajudam no Hbito de EstudarOrganizaoPreparao e reviso da aulaEstudos de Grupo

  • OrganizaoTempoTempo questo de prefernciaQuem quer estudar encontra tempo abra espao na sua rotina diriaNo tempo de estudo, aproveite com o mximo de concentrao e atenoPara a formao de hbito, preferencialmente eleja sempre os mesmos horrios para estudo

  • OrganizaoMaterial necessrio organizar seu material de estudoFormao de acervo pessoal especializada:livros introdutriostextos fornecidos pelo professorrevistas e enciclopdias especializadasdicionrios de lnguas e tcnicosanotaes de sala de aula

  • OrganizaoLocal ou Ambiente de suma importncia ter um local apropriado ao estudo

    Condies:IluminaoArejamentoSilncioOrdem

  • Preparao e Reviso da AulaPreparaoRealize uma leitura prvia esta leitura permite ao estudante levantar dvidas inteligentes durante a aulaNa aulaFaa anotaes pessoais e no simples transcries dos esquemas utilizados pelo professorTenha compromisso com as aulas: freqncia, pontualidade e ateno

  • Preparao e Reviso da AulaRevisoReconstrua os contedos de aula

    Transcreva esquematicamente (para fichas ou cadernos) as anotaes feitas em sala de aula

    mais produtivo estudar pouco durante muito tempo Noites em claro em vsperas de prova nem sempre so muito produtivas!

  • Estudos de GrupoOrientaes prticas para grupos de estudo:Nmero de componentes: no deve exceder 5 elementosPara evitar a disperso e o parasitismo

    Coordenao: algum deve ter a responsabilidade de dirigir os trabalhos, marcar as reunies e fazer as devidas cobranas

  • Estudos de GrupoOrientaes prticas para grupos de estudo:Responsabilidade: um trabalho em grupo s se efetiva quando tarefas so assumidas, os horrios so respeitados, quando se decide aproveitar o tempo e o esforo de um modo comum

  • Metodologia CientficaDocumentao como Mtodo de Estudo Pessoal

  • Formas de DocumentaoDocumentao temticaDocumentao bibliogrficaDocumentao geral

  • Documentao TemticaVisa coletar elementos relevantes para o estudo em geral ou para a realizao de um trabalho em particular, sempre dentro de uma determinada rea.

    Nesta documentao, os elementos so determinados em funo da prpria estrutura do contedo da rea estudada ou do trabalho em realizao.

  • Documentao TemticaEPISTEMOLOGIAConceituao

    Por epistemologia, no sentido bem amplo do termo, podemos considerar o estudo metdico e reflexivo do saber, de sua organizao, de sua formao, de seu desenvolvimento, de seu funcionamento e de seus produtos intelectuais.JAPIASSU, Intr., 16Japiassu distingue 3 tipos de epistemologia:

  • Documentao BibliogrficaCompleta a documentao temtica. organizada de acordo com um critrio de natureza temtica. Constitui um acervo de informaes sobre livros, artigos e demais trabalhos.Realizada em fichas (de qualquer tamanho), colocando-se no alto, esquerda, a citao bibliogrfica completa do texto fichado; e no alto, direita, o ttulo e subttulos.

  • Documentao BibliogrficaJAPIASSU, Hilton F. EPISTEMOLOGIAO mito da neutralidade cientficaRio, Imago, 1975 (Srie Logoteca), 188p.Resenhas: Reflexo I (2): 163-168. abr. 1976.Revista Brasileira de Filosofia 26 (102): 252-253. jun. 1976

    O texto visa fornecer alguns elementos e instrumentos introdutrios a uma reflexo aprofundada e crtica sobre certos problemas epistemolgicos (p.15) e trata da questo da objetividade cientfica , dos presupostos ideolgicos da cincia, do carter...

  • Documentao Geral aquela que organiza e guarda documentos teis retirados de fontes perecveis, tais como jornais , xerox de revistas, apostilas etc.

    Arquivados sob ttulos classificatrios de seu contedo, formando um conjunto de textos relacionados com a rea de interesse. Eles servem de base para documentao temtica e bibliogrfica.

  • Documentao GeralSo utilizadas folhas de tamanho ofcio, sobre as quais so colados recortes, deixando-se margens para os ttulos e demais referncias bibliogrficas, como o nome do jornal, a data e a pgina.

  • Vocabulrio Tcnico-LingusticoGlossrio de termos (conceitos e categorias) relevantes para o entendimento do assunto de interesse;

    Includo na documentao temtica

  • Diretrizes para a Leitura AnalticaComunicao: Transmisso de mensagem de um emissor para um receptorConcepo Codificao decodificao compreenso

    DiretrizesDelimitao da unidade de leitura; anlise textual, temtica, interpretativa, problematizao; sntese pessoal

  • Resenha uma anlise crtica de uma obraDicas:1.Assimilar o contedo2.Verificar pontos + e 3.Avaliar quais as contribuies

    Resenha ResumoEnvolve necessariamente a opinio do que foi lido, visto ou ouvido

  • ResumoReferncia bibliogrficaTpicoPalavras-chaveCorpo do resumoCrtica ao texto, apontando pontos positivos e negativos e dvidasRelao com outros problemas vivenciados pelo leitor (como o leitor relaciona o assunto do texto com o seu tpico de pesquisa)

  • Trabalhos para fazer...Entrega dia: 25 de maro / 2010

  • 1) No seu computador Organizar o material das disciplinas do mestradoCriar uma pasta para cada disciplina

    Organizar o material bibliogrfico nestas pastas sua maneira

    Imprima e me traga essa organizao

  • 2) Escolha uma dessas pastas e faa:Documentao Temtica

    Documentao Bibliogrfica

    Documentao Geral

  • 3) Escolha um assunto qualquer do cotidiano de seu interesseAps escolhido e pesquisado o assunto, faa:Uma ResenhaUm Resumo

  • Eplogo

    O zango, pelo peso do seu corpo e minsculo tamanho de suas asas, no deveria voar... Mas voa!

    (Annimo)