1h-rmn_7-8 aulas

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  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 1

    66

    Interaces moleculares:- ligaes de hidrognio ( OH, SH, NH)

    Protes ligados ao oxignio (ao azoto e ao enxofre ) esto particularmente desblindados

    Protes ligados a heterotomos

    Ligaes de hidrognio:

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 2

    68

    69

    Ligaes de Hidrognio-efeito da concentrao

    dddd do proto do grupo OH para diferentes concentraes de fenol em CDCl3

    Aumento do nmero de ligaes de hidrogniocom a concentrao

    Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Blindagem e desblindagem

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 3

    70

    Ligaes de Hidrognio - efeito da temperaturaNos lcoois d d d d 0.5 5 ppm

    30 C30 C -45 C

    Aumento da temperatura < n de ligaes de hidrogn io

    Alterao na multiplicidade dos sinais

    Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Blindagem e desblindagem

    71

    Formao de dmeros

    dddd ~12-13 ppm

    Ligaes de hidrognio: cidos carboxlicos

    Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Blindagem e desblindagem

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 4

    72

    Ligaes de hidrognio:efeito do solvente

    Formao de ligaes de hidrognio adicionaiscom o aumento da polaridade do solvente

    Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Blindagem e desblindagem

    73

    Factores que afectam o deslocamento qumico: Densidade electrnicaDensidade electrnica

    Efeito indutivo- substituintes electronegativos (-I)

    Ressonncia

    Hibridao

    Interaces moleculares:- Ligaes de hidrognio - Efeito do solvente

    Interaces atravs do espao:Interaces atravs do espao:efeitos anisotrpicosefeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 5

    74

    Hidrognios ligados a sistemas pppp

    Interaces atravs do espao

    Carcter s: sp> sp2 !!!

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    75

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Os efeitos dos campos magnticos gerados pelocirculao dos electres pppp no so iguais em todas asdireces:

    A blindagem de um ncleo depende da sua posiogeomtrica em relao ao resto da molcula.

    Efeitos anisotrpicosEfeitos anisotrpicos

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 6

    76

    O campo induzido pela circulao dos electres ope-se ao campo aplicado

    Cria uma zona de blindagem

    Ligao tripla C C

    HH00

    H

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    77

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 7

    78

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    Ligao C=C - anisotropia da ligao dupla

    O campo induzido pela circulao dos electres refora o campo aplicado

    Cria uma zona de desblindagem no planoda dupla ligao

    HH00

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espaoPosio dos sinais: efeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 8

    80

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    O campo induzido pela circulao dos electres refora o campo aplicado

    Cria uma zona de desblindagem no planoda dupla ligao

    81

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 9

    82

    No entanto, os protes acima da dupla ligao (no cone de blindagem) podem estar fortemente blindados

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    83

    Anisotropia do grupo C=O

    `tomo de oxignioelectronegativo

    Efeito anisotrpicocombinado com o efeito indutivo do oxignio

    Proto aldedico dddd 9-10

    O campo induzido pela circulao dos electresrefora o campo aplicado

    HH00

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 10

    84

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    85

    Anel aromtico

    Efeito anisotrpico refora o campo aplicado

    Zona de desblindagem muito forte no plano do anel

    HH00

    HHHH

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 11

    86

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    (cone de blindagem)

    Interaces atravs do espaoInteraces atravs do espao

    Posio dos sinais: efeitos anisotrpicos

    Protes fortemente blindados

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 12

    88

    3 - ESPECTROSCOPIA DE RESSONNCIA MAGNTICA NUCLEAR DO PROTO

    3.1 - Mtodos qumicos e mtodos espectroscpicos na identificao estrutural.

    3.2 - Espectroscopia de ressonncia magntica nuclea r do proto

    3.2.1 - A origem do sinal: spine nuclear

    3.2.2 - Nmero de sinais. Protes equivalentes: equi valncia qumica e magntica. Protes homotpicos, diastereotpicos e enantiotpicos

    3.2.3 - Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Bl indagem e desblindagem. Factores que afectam o deslocamento q umico: densidade electrnica e efeitos anisotrpicos

    3.2.4 - `rea relativa dos picos. Integrao3.2.5 - Desdobramento de sinais. Acoplamento de spin es. Regras de

    multiplicidade3.2.6 - Constantes de acoplamento e a estrutura mole cular: acoplamento

    geminal ( 2J), vicinal ( 3J) e distncia 3.2.7 - Simplificao de espectros: dupla ressonnci a. O uso de deutrio

    89

    O nmero de sinaisO nmero de sinais indica quantas espcies de protes diferentes h na molcula.

    A localizao dos sinaisA localizao dos sinais reflete o ambiente electrnicode cada espcie de protes (blindagem ou desblinda gem).

    A intensidade dos sinaisA intensidade dos sinais indica o nmero de protesde cada espcie.

    Tcnica poderosa na identificao estrutural

    Sinais de RMN?Sinais de RMN?

    Espectroscopia de Ressonncia Magntica Nuclear do proto

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 13

    90

    A rea limitada por determinado sinal de 1H-RMN directamente proporcional ao nmero de protes que lhe dorigem

    Razo entre as alturas das linhas de integrao:

    0,5:1:1,5:3 ou 1:2:3:6

    Curva de integrao

    `rea relativa dos picos. Integrao

    Proporcional rea dos picos

    91

    5:2,5:22 (mm)

    Razo- 2: 1:9

    Razo

    `rea relativa dos picos. Integrao

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 14

    92

    3:2Razo 6:4 (n de H)

    `rea relativa dos picos. Integrao

    93

    3 - ESPECTROSCOPIA DE RESSONNCIA MAGNTICA NUCLEAR DO PROTO

    3.1 - Mtodos qumicos e mtodos espectroscpicos na identificao estrutural.

    3.2 - Espectroscopia de ressonncia magntica nuclea r do proto

    3.2.1 - A origem do sinal: spine nuclear

    3.2.2 - Nmero de sinais. Protes equivalentes: equi valncia qumica e magntica. Protes homotpicos, diastereotpicos e enantiotpicos

    3.2.3 - Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Bl indagem e desblindagem. Factores que afectam o deslocamento q umico: densidade electrnica e efeitos anisotrpicos

    3.2.4 - `rea relativa dos picos. Integrao

    3.2.5 - Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Regras de multiplicidade

    3.2.6 - Constantes de acoplamento e a estrutura mole cular: acoplamento geminal ( 2J), vicinal ( 3J) e distncia

    3.2.7 - Simplificao de espectros: dupla ressonnci a. O uso de deutrio

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 15

    94

    O nmero de sinaisO nmero de sinais indica quantas espcies de protes diferentes h na molcula.

    A localizao dos sinaisA localizao dos sinais reflete o ambiente electrnicode cada espcie de protes (blindagem ou desblinda gem).

    A intensidade dos sinaisA intensidade dos sinais indica o nmero de protesde cada espcie.

    O desdobramento dos sinaisO desdobramento dos sinais indica o nmero de protes nos tomos adjacentes .

    Tcnica poderosa na identificao estrutural

    Sinais de RMN?Sinais de RMN?

    Espectroscopia de Ressonncia Magntica Nuclear do proto

    95

    Todos os sinais so singuletos

    Mistura de compostos

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 16

    96

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    97

    1,1-dicloro-2,2-dietoxietano

    O desdobramento de sinais causado pelo acoplamento spine-spine com os protes adjacentes

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 17

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    Dupleto (1:1)

    99

    J tem o mesmo valorpara os dois dupletos

    Medida em hertz

    Independentedo campo magntico externo

    Constante de acoplamento J: distncia entre os picos do multipleto

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 18

    100

    Os efeitos do acoplamento de spines so transmitidos atravs das ligaes: ocorrem entre protes separados, em geral, at trs ligaes sigma

    Protes equivalentes no se desdobram

    Acoplamento de spines: protes separados at trsligaes sigma

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    101

    Acoplamento, em geral, sem significado : a mais de trs ligaes sigma

    Acoplamentos observados:

    2J H,H e 3J H,H

    (2J H,H) (3J H,H)

    AcoplamentoAcoplamento dede spinesspines:: protesprotes separadosseparados atat trstrsligaesligaes sigmasigma (( 22JJ H,HH,H ee 33JJ H,HH,H ))

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 19

    102

    Acoplamento de Hd com dois protes equivalentes

    Tripleto (1:2:1)

    Quatro combinaes provveisde alinhamento de spinepara os protes Hc, duas das quais equivalentes

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    103

    1,1-dicloro-2,2-dietoxietano

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 20

    104

    1,1,2-tribromoetano

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    105

    Acoplamento de Hc com trs protes equivalentes

    Quadripleto (1:3:3:1)

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 21

    106

    1,1-dicloro-2,2-dietoxietano

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    107

    Bromoetano

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 22

    108

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    109

    Regra N+1: espectros de primeira ordem (DDDD dddd >>>> >>>>J )

    A multiplicidade do sinal dada pela regra N+1 (N - n de protes equivalentes)

    As intensidades relativasdos sinais do multipleto podem ser deduzidas a partir do tringulo de Pascal

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 23

    110

    111

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 24

    112

    Acoplamento com diferentes conjuntos de protesOs sinais podem ser desdobrados por diferentes conjuntos de protes adjacentes com constantes de acoplamento diferentes

    Jbc = 6,8 Hz

    Jba = 3,6 Hz

    Quadripleto de dupletos(qd)

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    113

    Diagrama de acoplamento

    Quadripleto de dupletos(qd)

    Jbc = 6,8 HzJba = 3,6 Hz

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 25

    114

    Acoplamento com diferentes conjuntos de protes N+1?

    Jbc @@@@Jab @@@@6 - 7 Hz

    a b c

    Teoricamente-12 picos quadripleto de tripletos (qt)

    b

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    115

    Desdobramento que ocorreria para Hb se Jab fosse muito maior do que Jbc (12 picos quadripleto de tripletos)

    Ex: J ab = 3 x Jbc

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 26

    116

    Diagrama de acoplamento

    Jbc@@@@Jab @@@@6 -7Hz

    Teoricamente-12 picos quadripleto de tripletos (qt)

    Sobreposio de linhas-simplificaodo espectro(Jbc @@@@Jab)

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    117

    Acoplamento com diferentes conjuntos de protes

    Outro ex: nitropropano

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 27

    118

    Picos no simtricos:DnDnDnDn e JAs razes das intensidades exactas dos sinais dos multipletos podem serdeduzidas a partir do tringulo de Pascal e a regra N+ 1 ser observada,apenas quando a diferena entre as frequncias de ressonncia dos Hs

    acoplados for muito maior que as suas constantes de acoplame nto (DnDnDnDn J)

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    Espectros complexos: DnDnDnDn~J (espectros de 2 ordem)

    DDDDnnnn ~J

    Octano (300- MHz )

    Espectro tpico de compostoscom cadeias lineares de grupos alquilo

    (DnDnDnDn J- espectros de 1 ordem)

    Tripleto distorcido

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 28

    120

    O efeito do aumento da fora do campo magntico externo num espectro de 2 ordem

    90 MHz 500 MHz

    Espectro de 1 ordemEspectro de 2 ordem

    2-cloro-1-(2-cloroetoxi)etano

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    121Frequncia de ressonncia proporcional ao campo magntico externo

    J independente do campo aplicado

    Espectro a 500 MHz 2-cloro-1-(2-cloroetoxi)etano

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    O efeito do aumento da fora do campo magntico externo num espectro de 2 ordem

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 29

    122

    Proto do grupo OH singuleto

    A transferncia do H no grupoOH e NH ocorre to rapidamente que o Hno sofre acoplamento spine-spinecom os Hs adjacentes.

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    123

    Proto do grupo OH singuleto

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 30

    124

    Amostras muito puras de etanol podem apresentaracoplamento spine-spine

    Proto do grupo OH

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    125

    CH3OH

    Efeito da temperatura no acoplamento com os protes adjacentes

    Aumento da velocidade de troca

    RO-H + RO-H RO-H + RO-H

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    Proto do grupo OH

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 31

    126

    Espectro de 1H-RMN do metanol a diferentes temperaturas

    OH CH3

    -40

    -15

    -5

    0

    25

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    Proto do grupo OH

    127

    Proto do grupo NH

    O sinal pode aparecer alargado

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 32

    128

    O sinal geralmente largoProto do grupo COOH

    Desdobramento de sinais. Acoplamento de spines. Reg ras de multiplicidade

    129

    3 - ESPECTROSCOPIA DE RESSONNCIA MAGNTICA NUCLEAR DO PROTO

    3.1 - Mtodos qumicos e mtodos espectroscpicos na identificao estrutural.

    3.2 - Espectroscopia de ressonncia magntica nuclea r do proto

    3.2.1 - A origem do sinal: spine nuclear

    3.2.2 - Nmero de sinais. Protes equivalentes: equi valncia qumica e magntica. Protes homotpicos, diastereotpicos e enantiotpicos

    3.2.3 - Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Bl indagem e desblindagem. Factores que afectam o deslocamento q umico: densidade electrnica e efeitos anisotrpicos

    3.2.4 - `rea relativa dos picos. Integrao3.2.5 - Desdobramento de sinais. Acoplamento de spin es. Regras de

    multiplicidade

    3.2.6 - Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal ( 2J), vicinal ( 3J) e distncia

    3.2.7 - Simplificao de espectros: dupla ressonnci a. O uso de deutrio

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 33

    130

    J tem o mesmo valorpara os dois dupletos

    Medida em hertz

    Independentedo campo magntico externo

    Constante de acoplamento J: distncia entre os picos do multipleto

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    131

    Reciprocidade das constantes de acoplamento

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 34

    132

    Acoplamento, em geral, sem significado : a mais de 3 ligaes sigma

    Acoplamentos observados:J depende das relaes estruturais entre os protes

    2J Ha,Hb e 3J Ha,Hb

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    133

    Constantes de acoplamento geminais 2J H,HProtes de grupos CH2:

    diastereotpicos

    ou que fazem parte de uma estrutura molecular rgida

    Exemplo:

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 35

    134

    Constantes de acoplamento Equao de Karplus

    As constantes de acoplamento so maiores para ffff = 0 ou 180e menores para ffff = 90

    3JH,H de fragmentos alifticos H-C-C-H dependem do ngulo diedro

    A relao quantitativa dada pela equao de Karplus

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    135

    cis-4-terc-butil-1-clorociclohexano trans -4-terc-butil-1-clorociclohexano

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal ( 2J) vicinal ( 3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 36

    136

    Constantes de acoplamento vicinais : ismeros cis-trans em alcenos

    3JH,H em alcenos :

    J trans > Jcis

    Utiliza-se para distinguir entre os ismeros cis and trans

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    137

    Exemplo: cido cis- 3-cloropropanoico

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 37

    138

    Exemplo: trans- 3-cloropropanoico

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    139

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 38

    140

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    141

    Constantes de acoplamento distncia:

    4J H,H e superiores

    Acoplamentos em alcenos e alcinos

    Acoplamentos em sistemas aromticos H1

    H4

    H3

    H 2

    H

    H

    H H

    Vinlico

    Allico

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 39

    142

    Constantes de acoplamento distncia: acoplamentos allicos e homoallicos

    5J H,H homoallicos so em geral negligenciados mas podem atingir @2 Hz

    4J H,H allicos (0-3 Hz)

    H-C=C-C-H

    H-C-C=C-C-H

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    143

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 40

    144

    Constantes de acoplamento distncia: acoplamentos em compostos aromticos

    Nos derivados do benzeno as constantes orto, meta e para tm valores diferentes

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    145

    4JH,H Exemplo:

    c

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    Constantes de acoplamento distncia: acoplamentos em compostos aromticos

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 41

    146

    4JH,H

    J ~ 3 Hz

    Exemplo:

    Constantes de acoplamento distncia: protes de a lcinos

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

    147

    Valor tpico de algumas constantes de acoplamento

    Constantes de acoplamento e a estrutura molecular: acoplamento geminal (2J) vicinal (3J) e distncia

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 42

    148

    3 - ESPECTROSCOPIA DE RESSONNCIA MAGNTICA NUCLEAR DO PROTO

    3.1 - Mtodos qumicos e mtodos espectroscpicos na identificao estrutural.

    3.2 - Espectroscopia de ressonncia magntica nuclea r do proto

    3.2.1 - A origem do sinal: spine nuclear

    3.2.2 - Nmero de sinais. Protes equivalentes: equi valncia qumica e magntica. Protes homotpicos, diastereotpicos e enantiotpicos

    3.2.3 - Posio dos sinais. Deslocamento qumico. Bl indagem e desblindagem. Factores que afectam o deslocamento q umico: densidade electrnica e efeitos anisotrpicos

    3.2.4 - `rea relativa dos picos. Integrao3.2.5 - Desdobramento de sinais. Acoplamento de spin es. Regras de

    multiplicidade3.2.6 - Constantes de acoplamento e a estrutura mole cular: acoplamento

    geminal ( 2J), vicinal ( 3J) e distncia

    3.2.7 - Simplificao de espectros: dupla ressonncia. O uso de deutrio

    149

    Simplificao de espectros:

    Dupla ressonncia ou dupla irradiao-desacoplamento de spines

    Marcao com deutrio : identificao do proto do grupo OH de um lcool

    Espectros bidimensionais : COSY

    Simplificao de espectros: dupla ressonncia. O uso de deutrio

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 43

    150

    Dupla ressonncia ou dupla irradiao :

    desacoplamento de spines

    CH3 CH2 CH2 NO2dddd 1,02 2,04 4,25

    Simplificao de espectros: dupla ressonncia.

    151

    Espectro COSY - correlao 1H-1H- (Correlation spectroscopy )

    Picos de correlao

    (Hs acoplados)

    Simplificao de espectros

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 44

    152

    A dependncia do desvio qumico da concentrao, do solvente e da temperatura torna difcil a localizao do proto do grupo O-H ou N-H.

    Para verificar se um determinado pico corresponde ao proto do O-H ou N-H agita-se a amostra com D2O.

    O deutriotroca com os protes do O-H ou N-H.

    Num segundo espectro de RMN o sinal estar ausente.

    Identificao do sinal do proto do grupos O-H ou N-H: o uso de deutrio

    Simplificao de espectros:o uso de deutrio

    153

    Identificao do sinal do proto do grupo O-H

    Desaparecimento do sinal

    AA

    BB

    CC

    Simplificao de espectros:o uso de deutrio

  • Maria Jos U. Ferreira, Qumica Orgnica II, Faculdade de Farmcia de Lisboa, 45

    154

    Solventes deuterados usados em RMN

    CDCl3

    CCl4

    CD3OD

    CD3CCD3

    O

    CD3SCD3

    O