~1986; --.a ..-a-.,,

;"Cuba es de l o s cuban~s~.,~..~~ ~ 1 9 8 6 ; '

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MARCOS J. CONCEPCION =o 3LD BOX SAN 102 JUAN STA;,

SAN JUAN .r

'UERTO RICO 00902

Cuba e s de l o s cubanos.: , .- 3

E 1 p l an de "pene t r z c i b n Ideblogica" a l s is tema p o l f t i c o que ac tua l - mente e x i s t e en Cuba, se basa en l o s mismos niecanismos de l o s regfme- nes comunistas:- QUE 131, PODER POLITICO SE MRETIENE EN GRAN PARTE GRA- CIAS AL TOTAL CONTROL QUE EJERCE EL GOBIERNO SOBRE LA INFORMACION.

E l propio s i s tema e s dado a l s e c r e t o y a l a centralizaci611, y l a mayo r p a r t e de sus ciudadanos saben poco más que l o que s u s gobernantes qu ie ren que sepan:- &UC ESTAN RODEADOS DE E1;EMIGOS Y QUE VIVEN EN UNA SOCIEDAD PERFECTA Y SUPERIOR.

Los Ideblogos d e l sistema comunista temen l a s manifestaciones que demuestren l o con t ra r io de su p o l f t i c a in t e rna , c a l i f i c a n d o l a s de " D I VERSIONISMO I D E O L O G I C O I ~ , 1 1 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ DEL PASADO^, 1 1 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ PE: Q U E ~ ~ O BURGUESfl, Etc., l o s u f i c i e n t e para a p l i c a r cua lquier t i p o de me- d ida a nombre d e l sagrado pueblo.

Los Par t idos Comunistas en e l poder s e gulan por su Plataforma Pro- gramatica c o n f e c ~ i o n ~ d a é s t a en cada Congreso d e l Par t ido que s e ce leb ra cada cinco años.

'Cbrno s e opera e s t a programación t an s i n i e s t r a ? Es to s e a p l i c a de a r r i b a hac ia abajo, proceso que s e i n i c i a desde e l : - Burb Po l f t i co . - Secre tar iado . - Comité Central . - l1 Provinc ia l . - l1 Municipal.

- " Seccional ( e s t a e s t r u c t u r a s o l o e x i s t e en Ciudad Habana). Del Par t ido ( e s t o s Comités solamente están creados en l o s Orga-

nismos Centrales o centzos de t r aba jos que l o requieren por l a cant idad de t raba jadores en su p a l n t i l l a ) .

La Unibn de Jovenes Comunistas ( U J C ) t i e n e l a misma e s t r u c t u r a , cam- biando solamente algunos nombres, como por ejemplo: - Comité Central - Coniité Nacional.

I f d e l Pa r t ido - Buró de l a U J C . - lTGcleo d e l Pa r t ido - Comité de Base.

E l NGcleo d e l Par t ido l l e g a h a s t a e l mismo corazón de l o s cent ros adminis t ra t ivos (produccibn, se rv ic ios , e t c . ) , d i r ig i endo de una forma solapada l a llamada I1íjrise P o l i t i c a d e l Sisterna" ( l a c l a s e media y l a C;ran masa).

E l i ~ l i n i s t e r i o de l a s Fuerzas Armadas y d e l Min i s t e r io d e l I n t e r i o r (1iINFAR Y ) I I N I M T ) , t i enen s imi la res e s t r u c t u r a s i n t e r n a s , organizados en Secciones P o l f t i c a s , con l a d i f e r e n c i a que l o s jefes de e s t a s Seccio- nes P o l f t i c a y l o s S e c r e t a r i o s de l o s NGcleos d e l Par t ido y l a U J C , es- tán subordinados a l llamado llT,lando Unicol1 ( j e f e s de unidades) ,

En cuanto a l a s 11~11;iadas Organizaciones de Masas, como son l a Federa - cibn de lsiujeres Cubanrls (FI . :~) , Central de Trabajadores de Cuba ( C T C ) , ~ ~ s o c i a c i b n Nacional de Pequeños Agricul tores (ANAP) y l o s tenebrosos Comités de Defensa de l a Revolución ( C D R ) , que adembs de e s t a r represen-

t adas en e l Buró P o l f t i c o d e l Par t ido Comunista, tambien s e d e s l i z a n por l o s mismos canales y supeditadas permanentemente a l a s or ien tac iones d e l Par t ido.

En e l caso de l o s Comités de Defensa de l a Revolucibn ( C D R ) , su es- t r u c t u r a l l e g a h a s t a l a misma cuadra o e d i f i c i o d e l domicil io, coinci- diendo con e l Min i s t e r io d e l I n t e r i o r ( M I N I U T ) .

Es importante seña la r que en l a e s t r u c t u r a Gnica de l a s Organizacio- nes de Masas y P o l i t i c a s , desde su m& a l t o n i v e l h a s t a l a llamada base o pequeña unidad, e x i s t e e l S e c r e t a r i o Ideológico, que no s ó l o con t ro la y v i g i l a l a s manifestzciones ideológicas , s i n o que d i r i g e l a comisión, en todos sus n ive les , de Opinión PGblica, informe que s e hace desde abajo h a c i a a r r i b a sobre l a s manifestaciones negat ivas a l sistema, e l cua l l l e g a a l a s manos d e l propio F i d e l Castro. De e s t a forma s e t r a t a que e l pueblo s e mani f ies te y r e a l i c e todo l o or ientado a f avor d e l sistema.

Pensar l o c o n t r a r i o no e s muy d i f i c i l , pero expresar lo e s un i n s u l t o a l régimen y de inmediato e s considerado una desviacibn ideolbgica ; s i s e e s M i l i t a n t e d e l Pa r t ido o l a UJC s e l e separa de l a s f i l a s y si s e t r a t a de un simple t raba jador , l o pasan a l a l i s t a de l o s a n t i s o c i a l e s y h a s t a que no s e r e t r a c t e no podrá t ene r perspec t ivas de mejoras labo- r a l e s o mater ia les .

En caso de que s e t r a t a r a de un miembro de l a s Fuerzas Armadas o d e l Tkiinisterio d e l I n t e r i o r , nada más h a b r i a que preguntar le a l propio Pide1 Castro que f u e l o que l e sucedió a l o s que s e r ind ie ron en Granada.

La e l i t e comunista cubana y s u s seguidores, e s t án convencidos que e l elemento que demuestre una pequeña manifestaci6n de "DESVIACION IDEOLO G I C A 1 I , e s un f i rme candidato a DISIDENTE ---- Para e l Pa r t ido ~ o m u n i s t a e s un enemigo en poteiicia.

Pongamos l o s d i e z ejemplos más c a r a c t e r f s t i cos y perseguidos, de tlDes- v iac ión Ideologicat l o "Diversionismo I d e ~ l b g i c o ~ ~ de l a s a c t u a l e s generaciones de cubanos.

1- V e s t i r y c a l z a r con l o de Occidente.

2- O i r mGsica occidental .

3- V i s i t a r a personas desafec tas a l sistema.

4.- C r i t i c a r l a s Leyes, Resoluciones, Decretos, etc. , d e l Pa r t ido o e l Gobierno.

5- Mantener re lac iones por correspondencia.^ te lé fono con ex t ran je ros occ iden ta l e s o e l e x i l i o cubano.

6- Ilacer r e l a c i o n e s de amistad con e x t r a n j e r o s occ iden ta l e s , espec ia l - mente e l t u r i s t a .

7- No p a r t i c i p a r en ].as ac t iv idades "voluntar ias t1 que o r i e n t e n l a s O r - ganizaciones de I5lasas y P o l i t i c a s .

8- Leer Revis tas , F o l l e t o s , Libros, e tc . , que sean ed i t ados en Occidente.

9- Ver p e l f c u l a s en video que e s t é n censuradas.

10- Hacer cuentos o c h i s t e s cont ra r revoluc ionar ios .

Demas e s t a d e c i r que s e r i a i n f i n i t a l a l i s t a de l a s manifes taciones que i d e n t i f i c a n a l cubano con llDesviaciones I d e ~ l o g i c a s ~ ~ den t ro d e l r e p r e s i v o s i s tema comunista; que por n u e s t r a i d i o s i n c r a c i a s e rnanif i e s ta- a d i a r i o cons ien te o inconsientemente.

?PORQUE L A PENETR4CION IDEOLOGICA?

Es te s i g l o ha dado grandes d ic tadores , pero podemos af i rmar que e l más s i g n i f i c a t i v o y or4gina l e s e l a c t u a l Presidente de l a Repfiblica de Cuba, F i d e l Castro Ruz, y s i n temor planteamos que e s t e señor e s por- t ador de un nuevo e s t i l o de to t a l i t a r i smo .

Algunos Gobiernos en v fas h a c i a e l Comunismo, han s i d o recept ivos a l e s t i l o de Castro, introduciendo e s t r u c t u r a s y esquemas en sus min i s t e r ios y Organizaciones de liasas y P o l i t i c a s . Como ejemplo de e s t o podemos c i t a r a l Gobierno neocomunista de Nicaragua, que h a s t a ha implantado l o s Comi- t d s de Defensa, organización que con t ro la y v i g i l a h a s t a n i v e l d e l n c c l e o f a m i l i a r .

Veintiocho años de f d r r e a d i c t adura sobre d i e z millones de h a b i t a n t e s , han creado un t i p o de cubano in t rove r t ido , con ausencia de b r i l l o en sus o jos y f a l t a de s o n r i s a c r i o l l a , que espera una r e spues t a a s u s p o s i b l e s soluciones . Las condiciones ac tua le s son l a s que of recen l a s pos ib i l ida - des de un cambio en e l s is tema p o l f t i c o : Esto s e i n i c i 6 en 1978, culmi- nando en 1980.

Citemos un s o l o ejemplo, d e l por qu6 nos basamos en e l t tPlan de Pene- t r a c i ó n I d e ~ l ó g i c a ' ~ como arma e f e c t i v a que puede ab r i rnos v f a s sobre l a s i t u a c i b n a c t u a l de Cuba.

- Hasta e l año 1970, e l pueblo cubano mantuvo una aparente calma. E l propio F i d e l Castro e s t aba convencido de que e s a calma respondia a un apoyo incondicional a l sistema, creyb inc lus ive , ue l a s condiciones es-

l : taban preparadas para su primera gran confrontac i n ideol6gica:- RECI-

B I R A LA COI.IUIJIDAD CUi3ANA. 8

E l e x i l i o cubano, empezó a e n t r a r a Cuba como t u r i s t a a f i n a l e s d e l 1978, y en a b r i l y mayo de 1980, a s o l o un zño y cua t ro meses, s e produ- jeron en l a I s l a l o s dos hechos más grande de n u e s t r a h i s t o r i a sobre des- contento de un pueblo hac ia un sistema: LA EIi23AJADA DEL PERU Y EL PUENTE M A R I T I M O DEL MARIEL-Cil'fO HUESO.

En l a Embajada d e l Per-ú s e e x i l i a r o n más de d i ez m i l personas en menos de v e i n t i c u a t r o horas , y por e l puer to d e l K a r i e l s a l i e r o n más de c i en m i l en unos s e t e n t a d ias . No s e e x i l i a r o n más en l a Embajada, n i s a l i e r o n más po r e l puer to d e l Nar ie l , porque e l propio Castro tomó medidas urgen- t e p a r a e v i t a r aquel éxodo masivo.

Seg-ún cá lcu los confidenciales , r ea l i zados en e l mes de agosto de 1980, e n t r e l o s e x i l i a d o s en l a Emba'ada d e l Per-ú, l o s que s a l i e r o n por e l puer- t o d e l Mariel y l o s que ya hab 2 an presentado su s a l i d a d e f i n i t i v a d e l pa- is , alcanzaron l a c i f r a de dos millones de habi tan tes . Con e s t o en mente s e concluyó que l a primera a fec tada s e r f a l a economia e irremediablemen- t e s e d e t e r i o r a r f a l a imagen ex terna de Castro, y h a b r i a pocas p o s i b i l i - dades de de tene r un mayor dxodo, pero l o más importante e ra , que n i e l propio F i d e l Castro s a b i a qué o c u r r i r f a s i efectivamente s a l t a n dos m i - llones de cubanos por e l Nar i e l y o t r a s vias.

Reflexionando sobre e s t e golpe s i co lbg ico d e l pueblo a F i d e l Castro , debemos hace r s abe r que l a comunidad cubana, l e j o s de mos t r a r l e a s u s f a m i l i a r e s y amigos su i n t e r é s econ6mic0, l e l l e v 6 un mensaje desconoci- do a l a s a c t u a l e s generaciones - LA OPCION DE PENSAR DIFERENTE Y PODER V I V I R EN MEJORES CONDICIONES.

Qued6 demostrado que a p a r t i r d e l año 198C, e s t á n c readas l a s condi- c iones p a r a una ape r tu ra democrática, que no tengo dudas que e s t á en l a s manos de l o s d i e z mil lones de cubanos que viven en l a I s l a , pero s i deseamos que e s t o s e r e a l i c e e n . c o r t o p lazo y que en e l f u t u r o e x i s t a ar- monta y una verdadera consol idacibn d e l poder democrático, tenemos l a ob l igac ibn de p a r t i c i p a r todos en l a r e c t a f i n a l h a s t a s u t o t a l l i be ra - c ibn.

Cuba e s de l o s c u b x o s , y l o s a c t u a l e s problemas de n u e s t r o pa f s , l o s unicos que deben y pueden r e s o l v e r l o , somos l o s cubanos, por t a l motivo reconendarnos: C O O R D I N A R LOS ESFUERZOS, OBJETIVOS Y RECURSOS DE TODO EL E X I L I O , QUE AMA CON SIiTCERIDAD LA LIBERTAD DE NUESTRO PUEBLO.

ESTRUCTURA DEL PLAN)

E s t r u c t u r a d e l p lan :

E l p l an de IfPenetraci6n Ideo16gicaff , e s t a basado en l a organización de e s t r u c t u r a s i n t e r n a s y ex ternas de l a Repfiblica de Cuba, garan t izadas en l a e s t r e c h a coordirlacibn de c inco puntos a d e s a r r o l l a r :

PRIIvIERO - Formar un f l E j e r c i t o Pasivon dent ro d e l t e r r i t o r i o cubano, iden- t i f i c a r l o y d e f i n i r sus ac tua le s s i tuac iones con e l s is tema, a s i como l a ap l icac ibn de mecaniscios que sean capaces de cre- a r grandes grupos compactos en l a s ac tua le s ca to rce p rov inc ia s de l a nacibn. - Documento ilro. 1.

SEGUNDO - Crear t fcana les d i r e c t o s f f ( co r reo ) que s a t i s f a g a n l a s necesidades d e l p lan de IfPenetracibn Ideológicaf1, a t r a v é s de elernen- t o s que v i a j a n por d i s t i n t a s razones a occidente. - Documento IIro. 2 .

TERCERO - Reclutar a elementos que por su capacidad y movilidad dent ro d e l t e r r i t o r i o cubano, sean capaces de i n t r o d u c i r e l p lan de ftPenetraci61i Ideológicaf1 y de hacer reconmendaciones de aden- t r o h a c i a e l e x t e r i o r para su perfeccionamiento. - Documento Nro. 3.

CUARTO - Captar y c o n t r o l a r en e l e x i l i o cubano a elementos que tengan nexos f a m i l i a r e s o de amistad con l o s func ionar ios d e l Pa r t ido Comunista o e l Gobierno. - Documento iIro. 4.

ISUINTO - Confeccionara Agenda y d i s t r i b u i r l a a todas l a s Organizaciones P o l i t i c a s , F r a t e r n a l e s y Rel igiosas en e l e x i l i o cubano, convo- cando a sus representan tes a a n a l i z a r y c o o r d i n a r l a estrate* g i a que permitan consol idar y a c e l e r a r una a p e r t u r a x c r g t l c a

1 a l pueblo cubano. - Documento Iiro. 5.

DOCUMENTO N r o . lg L. - . -

EJERCITO PASIVO

( o b j e t i v o )

La f a l t a de información en Cuba produce e l aniqui lamiento de l a in tercomunicación d e l ciudadano, trayendo por consecuencia n i v e l e s muy a l t o s de desconfianza, a t a l estremo, l o s ndcleos f a m i l i a r e s que presen tan s u s a l i d a d e f i n i t i v a d e l pa f s , l o hacen b a j o e s t r i c t o se- c r e t o de l a s amistades e i n c l u s o h a s t a de f a m i l i a r e s .

f

5 No tenemos l a menor duda que formando e l " E j e r c i t o Pasivot1, pode- ,

mos c r e a r condiciones s ó l i d a s que permitan cono crean- -3" . " do con e l l o s una masa homogénea de-ximílares Id porque su misma s i t u a c i ó n y sus esperanzas c e r r a r f a n un bloque de i n t e r e s e s que abso lver fan con f a c i l i d a d toda informacibn u o r i en t ac ibn , crean- do en e l l o s movimientos prop io y respondiendo a cada s i t u a c i b n i n t e r - na coyuntura l d e l propio s is tema.

( s u formación)

1

' 7 1 ($1 E s t a b l e c e r mecanismos que permitan i d e n t i f i c a r a elementos, que in-

dependientemente de sus pos ic iones p o l f t i c a s y a d m i n i s t r a t i v a con e l régimen, s e consideren desa fec tos a l s i s tema p o l i t i c o , a s i como aque-

J l 110s que ya han preseritado s u s a l i d a d e f i n i t i v a d e l p a f s y que p o r di- v e r s a s razones no han podido emigrar.

DOCUMENTO Nro? 3

CORREO - En Cuba e x i s t e una s e r i e de elementos en e l ambito c u l t u r a l y depor-

t i vo , que constantemente e s t á n luchando por optener un v i a j e f u e r a d e l pa f s , sobre todo r e a l i z a r l o a pa i ses c a p i t a l i s t a s .

No es f h c i l v i a j a r a l ex t ran jero , sobre todo a e s t e t i p o de gente que carecen d e l llamado I 1 h i s t o r i a l revolucionariofl , r e q u i s i t o ind ispensable pa ra poder montar un gvibn, pues siempre s e teme que alguno p ida a s i l o p o l f t i c o . Como ejemplo de e s to , citemos l o s casos d e l p e s i s t a y e l cantan_ t e de l a orques ta Los Van Van que s e quedaron en México, y e l t ecn ico en deporte que p i d i b a s i l o en Puerto Rico.

No obs tan te , e s t e t i p o de persona t i e n e c a r a c t e r i s t i c a s muy e s p e c i a l e s que s e a jus t an a l a s necesidades d e l plan de 11Penetraci6n Ideolbgicau ,

L ' , A u t i l i z a b l e s domo-I1canal d i rec to1 ' _(.c-o_r_r_eo) a t e r r i t o r i o cubano.

L a C a r a c t e r l s t i c a s de e s t e t i p o de persona;

1- Este elemento e s t á considerado por l o s d i r i g e n t e s p o l i t i c o s y ad- in in i s t r a t ivos - como elementos penetrados ideolbgicamente por l a sociedad de consumo c a p i t a l i s t a y no teniendo o t r a a l t e r n a t i v a que a r r i e s g a r s e a d e j a r l o s v i a j a r a l ex t r an je ro porque e s t á n convencidos de que e l Pa r t ido Comunista cubano no e s capaz de produci r buenos a t l e t a s , mfisicos, b a i l a - r i n e s , e t c .

2- E 1 noventa por c i e n t o de e s t a s personas son creyentes , pract ican- t e s sobre todo de l a " s a n t e r f a africana1I. Muchos de e l l o s son m i l i t a n t e s de l a UJC o e l PCC, pero u t i l i z a n su m i l i t a n c i a para poder s e g u i r via- jando y s a t i s f a c e r sus necesidades mater ia les .

3- La mayorfa son bien conocidos en e l pueblo cubano, e i n c l u s i v e en e l ex t r an je ro ; son f i g u r a s populares que e l propio Pa r t ido y e l Gobier- no llreconocenll l a necesidad de premi t i r l e s algunas manifestaciones y p r i v i l e g i o s que contradicen l a p o l i t i c a i n t e r n a que mantienen l o s ideblogos en e l r e s t o d e l pueblo.

4- Tienen e l p r i v i l e g i o de que cuando sa l en o regresan d e l ex t r an je ro , l o s o f i c i a l e s d e l departamento de Aduanas no p rac t i can con e l l o s e l ex- tremo r e g i s t r o que acostumbran con o t r o s pasa je ros , dejáfidoles e n t r a r todo equipo e l é c t r i c o , domestico, e t c .

5- Casi todos, por no d e c i r que e s e l t o t a l , son desafec tos a l s i s t e - rna p o l i t i c o , manifestacibn conf idenc ia l que sb lo hacen a v i e j a s amistades o f a m i l i a r e s en e l e x i l i o .

S i a e s t a s personas s e l e s a t end ie ra correctamente y s e l e s cubr ie ran algunas necesidades mater ia les , teniendo en cuenta que reciben muy poco

S o c a s i nada de moneda l ibremente conver t ib le , podemos asegurar que l a base ma te r i a l que necesitamos en Cuba para e l p lan de "Penetracibn Ideó- logica1I, e s t á garanti:.ado.

,DOCUMENTO Nro. 2 d'

Debido a l sistema de represi6n y e l a l t o grado de desconfianza que hoy e x i s t e en Cuba, no es recomendable p e d i r l e a una persona que cola- bore con una organizaci6n contrarrevolucionaria que opere desde e l ex- t ran jero . Pensar en e s t a pos ib i l idad e s a l e j a r s e de l a r ea l idad de nues- t r o p a i s e ignorar l a forma de pensar de l a s ac tua les generaciones.

No obstante , y para l o s f i n e s d e l plan de "Penetraci6n Ideológica", e s pos ib le u t i l i z a r en l a actual idad a c ientos de cubanos que hoy forman un nuevo e s t i l o de v ida y que s e d i fe renc ia mucho de l r e s t o de l a poblaci6n.

E s a p a r t i r de l o s sucesos de l a Embajada d e l Perfi ea La Habana y e l éxodo por e l puerto d e l $lar ie l , que nace, crece y s e d e s a r r o l l a un nuevo t i p o de d i s iden te en l a s mismas entrañas d e l sistema comunista cubano.

Forman e s t e grupo, l o s que no autor izaron a s a l i r por d iversas razones y l o s que por f a l t a de Visas no han podido segu i r sus t r ámi tes emi- g r a t o r i o ~ . Estos elementos han estrechado re lac iones a i s l adas a consecuencia de l a f a l t a de informacibn o e l medio que l o s haga converger.

L a ~ ~ ~ v i e j a s ~ amistades de e s t o s d is identes , siguen en sus posiciones p o l i t i c a s y/o adminis t ra t ivas y su gran mayorfa mantiene d i s c r e t a s re- lac iones con e l l o s , además gozan de un gran p r i v i l e g i o dentro de l a s e s t r u c t u r a s y mecanismos d e l sistema porque s e s i en ten l i b r e s dejando de hacer l o que a l r e s t o l e e s t á prohibido. Es tas manifestaciones de rebeldfa l e han ganado c i e r t o p r e s t i g i o en l a población y una gran con- fus ibn en l a conciencia de l o s llamados l l r e v o l u c i o n a r i o s ~ .

S i tenemos en cuenta sus c a r a c t e r f s t i c a s , su fue rza y l a in f luenc ia que e jercen e s t o s elementos en e l r e s t o de l o s cubanos, no tenemos l a menor duda que con só lo i n i c i a r l a s re lac iones que permitan demostrar- l e l a importancia de su profunda posicibn en cont ra de l a revoluci6n, recibiremos de e l l o s su aprobación de que es t án en l a mejor d ispos ic ibn de colaborar con l a r ea i i zac i6n de un plan que puedan l l e v a r por e l ca- mino cor rec to a l o s que no s e han definido abiertamente.

C O N E X I ON,

Un nfimeroso grupo de ex i l i ados cubanos, mantienen r e l ac iones con f a m i l i a r e s y amigos que obstentan a l t o s cargos p o l f t i c o y/o adminis- t r a t i v o en e l régimen de Castro. E s de suma importancia para e l Plan de I1Penetraci6n Ideol6gicaI1 d e s a r r o l l a r y c o n t r o l a r e s t a s re lac iones .

La mayoria de e s t o s a l t o s func ionar ios gozan de c i e r t o s p r i v i l e g i o s en Cuba, v i a j a n a l o s pa i ses occ identa les y consumen grandes cantida- des de l o que producen l o s pa i ses c a p i t a l i s t a s .

La c a s i t o t a l i d a d de e s t o s funcionar ios , e s t án convencidos de que e l a c t u a l s is tema p o l f t i c o e s i n e f i c i e n t e e incapaz de generar rique- zas y promover e l d e s a r r o l l o ,

De conocerse sus inquietudes y movimientos, nos d a r l a l a oportuni- dad de organizar encuentros en e l ex t r an je ro con sus f a m i l i a r e s y ami - gos, segdn l o s i n t e r e s e s y c a r a c t e r l s t i c a s d e l plan de "Penetracibn I d e 0 1 6 g i c a ~ ~ .

Citemos t r e s ejemplos de e x i l i a d o s cubanos que son f a m i l i a de a l t o s func ionar ios en e l Gobierno de Castro.

- Marcela Covadonga Fernández Font. Hermana de Marcelo P e r n h d e z Font; fundador d e l Movimiento 26 de ju-

l i o ; ex-ministro d e l Danco Nacional de Cuba; ex-ministro d e l Comercio E x t e r i o r ( h a s t a enero de 1980); ex-miembro d e l Comité Cent ra l d e l Par- t i d o Comunista Cubano; actualmente e s acesor d e l Minis t ro de l a Jun ta Cent ra l de P lan i f i cac ión y Vicepresidente d e l Consejo de Minis t ro , pa- r a e l Comercio Zx te r io r .

- Roberto Quevedo Montecino. I l i jo d e l General de f3rigada d e l E j e r c i t o l1Quevedott ; ex-atachd de l a

Embajada de Cuba en l a Unión Sovie t ica , ( é s t e Sr. f u e o f i c i a l d e l e je r - c i t o de Fulgencio B a t i s t a ) .

- Beronica Franco Blanco. H i j a de uno de l o s jefes de l a P o l i c i a de Castro, con e l grado de

General de Brigada d e l Minis te r io d e l I n t e r i o r . Se comenta que actualmente e s Minis t ro; su niamá, Rosa B l h c o , e s d i r i g e n t e d e l I n s t i t u t o Nacional de Deporte y Fiecreacibn ( I N D E R ) .

CONCLUSIONES

Las sociedades y l o s regimenes p o l f t i c o s t i enen s u s e t a p a s y SUS &pocas. E 1 a c t u a l s i s tema p o l i t i c o en Cuba pudo haber desaparecido en l o s primeros d i e z años de i n s t au rado por medio de l a l ucha armada, pero h i s tó r i camen te s e ha demostrado que l a s d i c t a d u r a s comunistas s e d e s a r r o l l a n y s e consol idan mil i tarmente , por l o que despues de es ta - b l e c i d a s s e i m p o s i b i l i t a u _I__sl__- e s t r a t e g i a - m u r . No obs t an t e , s i estudikmos l a i d i o c l n c r t i n o , especia lmente l a d e l cubano, llegamos a l a conclus ión de que l o s sucesos d e l año 1980 no responden a s i t u a c i o n e s c n s u i s t i c a s n i a i s l a d a s , s i n o a hechos concre tos que s e i n i c i a r o n en e l aÍÍo 1978, producto de l a s p e r s p e c t i v a s d e l Go- b i e rno cubano en r e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s Diplomáticas con Estados Uni- dos de Norteamérica y l a confrontación i deo lóg i ca de d i e z mi l lones de cubanos con un reducido grupo de e x i l i a d o s que v i s i t a r o n como t u r i s t a s a SUS f a m i l i a r e s y anilgos, manifes taciones d e un pueblo que ca rece de l o s más minimos Derecnos Humanos.

Cuba s e encuent ra hoy en una nueva e t a p a de lucha. Las nuevas gene- r ac iones no responden a nungdn movimiento armado n i p o l f t i c o , y asegu- ramos, que e s un pueblo desor ien tado y s i n d e f i n i c i ó n p o l f t i c a , no per- mi t iendole tomar conc ienc ia de su a c t u a l r ea l i dad .

F i d e l Cas t ro e s t á convencido de que l a s i t u a c i ó n que hoy v i v e e l pue- b l o cubano no e s l a niisma de hace s e i s años a t r á s ; bu au to r idad y pres- t i g i o no s ó l o han deslr~inuido en l a g ran masa cubana, s i n o también en e l Bmbito e x t e r i o r ; hagamos un recuento de l o s sucesos mhs represen ta - t i v o s d e l desespero de un pueblo y su gobernante a p a r t i r d e l año 1980.

- 1980 - En enero s u s t i t u y e n a riiás d e l cinciienta por c i e n t o d e l Conse- jo de Ministr*os, pres ionados p o r l a s mani fes tac iones contra- r r e v o l u c i o n a r i a s que que s e i n i c i a n en e l año 1978.

- En a b r i l , un ómnibus de l a r u t a 15 pene t r a l o s t e r r e n o s de l a Embajada d e l r e r d en La Habana con sus pasa j e ros , l o s gua rd i a s de seguridad l e 'lentranI1 a t i r o s a l ómnibus y accidenta lmente uno de l o s cuntodio r e s u l t a muerto culpando a uno de l o s pa sa e- J r o s de haber lo ases inado; e l Gobierno cubano p r o t e s t a y so l i c - t a a l Gobierbno Peruano l a e x t r a d i t a c i ó n de l o s e x i l i a d o s ; Cas- t r o en un ac to de sobe rb i a ordena rae t i ra r l o s cus tod ios de l a Embajada en r e p r e s a l i a por no habe r se l e aceptado s u demanda a l Gobierno Peruano, y pa ra s o r p r e s a d e l mundo, s e e x i l i a n más de d i e z m i l personas en menos de v e i n t i c u a t r o horas .

- Cas t ro d e c l a r a pdblicamente que s e vayan l o s que deseen avando- n a r a l socia l ismo. Se organizan l o s a c t o s de repudio por e l M I N I N T pa ra c o n t r a r r e s t a r l a masividad d e l éxodo, s i t uandose e l p a f s a l volde de una g u e r r a c i v i l .

- - l1;ayo; s e i n i c i a e l 6xodo p o r e l pue r to d e l Marie l h a c i a Cayo

fIueso, sa l ie i ldo por e s t a v i a más 'de cien m i l personas en menos de nctenta d í a s .

- 1980 - Junio; s e int roducen en l a s Oficinas de I n t e r e s e s de Estados Unidos en La IIabana, unas m i l personas por temor a que l o s ases inaran f u e r a d e l e d i f i c i o de l a s Oficinas , por miembros d e l T.IITJINT y de l o s CDR; EEUU l e s concedid a s i l o p o l i t i c o .

- J u l i o ; penetran más de qu in ien ta s personas l a Embajada de Es- paña, e l Embajador l e s n iega protección y s o l i c i t a a l a s au- to r idades cubanas que evacuen l a cede diplom&tica.

- Agosto; Osmani Cienfue os l e informa a Castro, que e n t r e l o s de l a Embajada d e l Per t , l o s que s a l i e r o n por e l Puerto d e l Fiariel y l o s que han presentado su s a l i d a d e f i n i t i v a d e l p a f s en l a s o f i c i n a s que improvisaron l a s autor idades de Inmigra- c ión en l a s ~ I s t ac iones de P o l i c f a en todo e l t e r r i t o r i o na- c iona l , hac5an un t o t a l de c a s i dos millones de hab i t an te s , in ic iandose entonces, e l proceso de negar le l a s a l i d a a todo e l que habfa presentado; a e s t a s personas s e l e s expulsaba de l o s cen t ros de t r aba jo , fueron acusados de I1escoriat1 y antiso- c i a l e s y s e l e s marcaba e l Carné de Ident idad pa ra i d e n t i f i c a r - l o s con e l r e s t o de l a población. Se l e s d i 6 un t r a t o d i fe ren- t e a l o s t raba jadores , t écn icos y p ro fes iona le s de l a Salud, a l : f i rmarse una reso luc ibn por e l 1 ; in i s t ro d e l ramo que contem- p laba su t r a s l a d o de su cent ro de t rabajo, s e l e reba jaba de ca t egor fa y de sueldo y a l o s dos a7os s e l e l i b e r a r í a paraa que pudieran emigrar, reso luc ión que no s e cumple.

- Diciembre; l o s harmanos Garcfa Marin, ocupan l a cede d e l Vati- cano, pidiendo s a l i r d e l pafs , l a s t ropas d e l M I N I N T toman por a s a l t o l a cede, y a l a s s e t e n t a s y ' d o s horas f u s i l a r o n a l o s t r e s heriiianos y sancionan a l a rriadre a v e i n t i c i n c o años de p r i s i 6 n junto con o t r o s f ami l i a re s .

1981 - I.larzo; toman por a s a l t o l a Embajada de Gel-a en La Habana, secuestrando a l Embajador. Los secues t radores piden s a l i r d e l p a f s a cambio d e l Representante Diplom&tico; e l Gobierno de Colombia a u t o r i z a 2 l a s autor idades cubanas a i n t e r v e n i r m i l i - tarmente en l a cede diplomática; l a s fue rzas e s p e c i a l e s d e l MIlJINT in te rv ienen y r e sca tan a l Embajador; l o s a s a l t a n t e 8 son detenidos y f u s i l a d o s en v e i n t i c u a t r o horas.

- 1982 - Noviembre; f u s i l a n a un grupo de jovenes s i n d i c a l i s t a s d e l Minis- t e r i o d e l AzGcar, por i n t e n t a r organizar un S ind ica to Indepen- d i e n t e a l e s t i l o de Sol idar idad , Polonia.

- 1983 - Febrero; s e r e a l i z a l a redada más grande de l a h i s t o r i a de l a Revolución C a s t r i s t a por f u e r z a s d e l M I N I N T ; son de ten idos más de cuarentamil ar tesanos, bodegueros, carn iceros , can t ine ros y c a r r e r o s y acusados por d iversos d e l i t o s de conspiracidn en cont ra de l a Seguridad d e l Estado S o c i a l i s t a .

- 1984 - J u l i o ; en t ran por e l r i o Bacunayagua, Matanzas, un Comando de *r diesinueve e x i l i a d o s cubanos con e l p ropos i to de a j u s t i c i a r

a Castro en su presentac ibn por l o s f e s t e j o s d e l Movimiento - 26 de J u l i o ; fueron apresados y f u s i l a d o s en cuarenta y ocho horas.

- 1385 - Nayo; s a l e a1 a i r e "Radio José Martfn , F i d e l Castro suspende l a en t r ada de l a Comunidad Cubana y cance la e l acuerdo migra- t o r i o con Estados Unidos.

En f e b r e r o de 1986 s e c e l e b r a e l Tercer Congreso d e l P a r t i d o Comu- n i s t a Cubano. E s a p a r t i r de e s t e Congreo, que se i n i c i a un nuevo rum- bo sobre l o s poderes p o l f t i c o s d e l pafs , c m b i o s que responden a l d é b i l poder que ya e j e r c e e l propio Castro sobre 12s r i endas de s u dictadu- r a , e s t o p o s i b i l i t a que su hermano ~ a f i l e j e r z a mayores c o n t r o l e s sobre l o s mecanismos d e l "poder", t r a t ando de g a r a n t i z a r l a cont inuidad d e l s i s tema p o l f t i c o .

E l proceso de descomposici6n d e l Régimen Comunista Cubano, s e i n i - c i 6 hace s e i s años; Cuba no t i e n e f r o n t e r a s con e l bloque comunista, por l o que su i n f l u e n c i a no e s e f e c t i v a , y en caso de un desenlace , podemos asegurar que l o s hechos que recoge la h i s t o r i a sobre Hungrfa, Chekoslovaquia y Polonia, no s e r e p e t i r á n en Cuba.

Incues t ionab le e s l a a p e r t u r a Democrática en n u e s t r o pafs , e s ver- dad que depende mucho de l o s cubanos que hab i t an n u e s t r a I s l a , pero s i e l e x i l i o s e reorgari iza ba jo l a misma bandera, no c a b r i a l a menor duda que se p r o d u c i r f : ~ a c o r t o plazo.

Los tiempos cambian y s e impone, cada minuto que pasa, un nuevo e s t i l o de l ucha en c o n t r a d e l Comunismo. En un régimen como e l de Cuba, l a e s t r a t e g i a m i l i t a r no e s recomendable, p a r a e l l o s e r e q u i e r e estu- d i a r d ia r iamente sus riecanisrnos y capacidades, p a r a de e s t a forma ap l i - c a r consecuentemente, l o que deseamos demostrar en e l contenido de nues- t r o p l an de PENETRACION IDEOLOGICAn&

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