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30 :: sinfonia das cores
SINFONIA DAS
CORES
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sinfonia das cores :: 31
professora da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), vin-
culada Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Nesta reportagem, voc poder conferir quais so os
aspectos que determinam o andamento e o ritmo da sinfonia
de cores em projetos digitais.
COMO FUNCIONAM AS CORES NA WEB
No livro Ergonomia do objeto, o professor Joo Gomes
Filho ressalta que qualquer trabalho ou leitura realizado no
monitor (logicamente dependendo do menor ou maior tempo
gasto visualizando a tela) representa esforo e cansao fsico e,
fundamentalmente, cansao visual para o usurio-leitor. Assim,
este ser um dos principais desafios quando falamos de compo-
sio cromtica de um site, pois o objetivo evitar que o usurio
considere as cores como um obstculo para o seu perodo de
experincia. Existe um ponto fundamental na afirmao do Joo
Gomes Filho, que relacionado tecnologia. Ler na tela ainda no
to confortvel para os usurios como ler em material impresso.
Isso acontece por diferenas como luminosidade e resoluo
e provavelmente ser resolvido com o avano da tecnologia,
explica Felipe Memria, designer da Globo.com.
Segundo o especialista, outra questo fundamental o
cuidado com determinadas combinaes, que podem prejudicar
ainda mais o desconforto de leitura na tela. Designers adoram
usar fundo e texto com uma pequena variao de contraste.
Quem j no teve que selecionar um texto no browser para
conseguir l-lo? Combinaes especficas tambm podem
causar a sensao de que o texto est vibrando, o que causa
um grande desconforto ao olhar. Um contraste alto demais, em
geral, pouco agradvel. O contraste muito baixo pode at
ficar bonito, mas potencializa as rugas nas testas dos usurios.
Importante saber combinar as cores de forma a fazer com
que isso no seja um obstculo para o consumo do contedo
e para a experincia como um todo. Os problemas de contras-
te podem fazer com que o usurio deixe de se preocupar com
o que realmente interessa para se preocupar com pequenos
problemas que no deveriam ser um empecilho. O desleixo no
projeto pode gerar, no final do processo, uma lembrana para o
usurio de que aquele site lhe deu muito trabalho. E as pessoas
no gostam de ter trabalho.
Basicamente, uma orquestra composta por quatro fa-
mlias de instrumentos: cordas, madeiras, metais e percusso.
A responsabilidade de criar uma harmonia e uma unidade na
formao da sinfonia de sons emitidos por esses diferentes
naipes est presente na figura do maestro.
Para se ter uma idia de sua importncia dentro de uma or-
questra, o site da Petrobras Sinfnica assim define sua funo:
Com o tempo e a evoluo da escrita musical, que foi ficando
mais complicada e pedindo por orquestras maiores, surgiu a
figura do maestro, a garantia de que todos tocariam ao mesmo
tempo, no mesmo ritmo e, ainda por cima, com equilbrio...
o maestro que, aps um estudo cuidadoso da partitura, decide
como determinada msica deve ser tocada.
Trazendo esta realidade para o mundo do design, podemos
dizer que, em determinado momento do processo de produo,
o designer se torna uma espcie de maestro, ou seja, ele quem
vai determinar o equilbrio e a harmonia na hora de criar uma
combinao cromtica de um layout.
Quando se desenvolve um layout deve-se levar em consi-
derao conceitos concretos e abstratos de uma paleta de cores.
Cores so resultados de uma sintaxe inerente viso. Saturao,
contrastes, luminosidade e gama so resultados concretos da
nossa percepo, so valores matemticos e, portanto, univer-
sais. Conceitos abstratos se referem aos significados da cor
(isolada ou associada a outras). Uma cor pode ser interpretada
de maneiras diferentes e sua semntica sempre depender dos
valores culturais, polticos e religiosos do observador, diz Lucas
Hirata, designer da Globo.com.
Esse um aprendizado resultante da observao contnua
e cuidadosa da natureza, da cultura material de diferentes povos
em momentos distintos de suas existncias, dos movimentos
artsticos e seus expoentes em culturas diferenciadas, dos livros,
dos impressos efmeros. Eu insistiria em observar que a cor no
plana, que ela se constitui em matria sensvel, palpvel atravs
do olhar e que tudo isto reunido, estrutura um corpo de informa-
o que pode ser associado a um conhecimento tcnico sobre a
constituio fsica material e/ou virtual da cor. Seria apropriado
dizer, como Merleau Ponty, que o mundo o que vemos e que,
contudo, precisamos aprender a v-lo, completa Silvia Steinberg,
TRABALHANDO O EQUILBRIO E A HARMONIA CROMTICA NA WEB
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32 :: sinfonia das cores
Ainda sobre o cansao visual, Luciano Guimares, professor
do programa de ps-graduao em comunicao da Universida-
de Estadual Paulista (Unesp), ressalta que essa uma questo de
ptica. Na arquitetura de um projeto digital, devemos projetar
qual o tempo mnimo e mximo de reteno do olhar em cada
pgina e at mesmo em cada elemento visual da pgina.
possvel at mesmo trabalhar com combinaes mais agressivas
para o olhar, ou com um excesso de matizes semelhantes, desde
que a aplicao se d em uma tela de passagem, ou que tenha
a inteno de provocar um determinado efeito (informacional).
Deveramos ainda considerar qual a tolerncia do usurio
para aquela informao, segundo seu prprio repertrio, en-
volvimento com o tema, preferncias estticas etc. O rosa para
uma garotinha de oito anos de idade muito mais tolerado,
mesmo em excesso, porque est dentro da sua expectativa e de
seu repertrio de preferncia. O vermelho para o apaixonado
torcedor gremista, por outro lado, cor muito pouco tolerada,
se estiver em excesso, e assim por diante. Escolher cores para
um projeto de comunicao , portanto, entrar no universo do
repertrio do outro, e no de si mesmo.
Um ponto que pode facilitar o trabalho do designer est
presente nas tcnicas utilizadas dentro da edio jornalstica.
Qual o ponto de atrao principal para aquela pgina? Um link?
Uma imagem? Um ttulo? Deve-se usar um critrio de edio bem
apurado para no se errar no uso das cores. Os critrios usados
em edio no jornalismo deveriam ser estudados por qualquer
designer. Eles s acrescentam e ajudam na maneira de fazer o
internauta andar e olhar sites, mesmo sem nenhum texto, diz
Mrcia Okida, professora e coordenadora do curso de design de
multimeios da Universidade Santa Ceclia (UNISANTA).
Alm disso, os especialistas indicam um profundo conhe-
cimento sobre a teoria dos contrastes. Ou seja, como as cores
se comportam lado-a-lado. Isso est relacionado forma como
nossos olhos captam os sinais luminosos, ou seja, nossa per-
cepo visual. No caso das imagens vistas na tela do computa-
dor, isso se torna ainda mais importante, pois nossos olhos esto
recebendo luz direta, e no luz refletida, como nos trabalhos
impressos. A escolha das cores que participam de uma interface
relaciona-se principalmente sensao que voc quer provocar
no usurio: impacto, energia, tranqilidade, profissionalismo,
tecnologia, suavidade, dinamismo, limpeza visual etc. A partir
do briefing do projeto e tambm do perfil do pblico-alvo, o
designer poder experimentar composies de cores que no
fujam mensagem primordial do site, argumenta Lilian Ried,
diretora do estdio Lix Design (www.lixdesign.com) e fundadora
do Universo da Cor (www.universodacor.com.br).
NO DIV: A PSICOLOGIA DAS CORES
A psicologia das cores aborda as possveis sensaes e rea-
es provocadas pelas combinaes cromticas utilizadas dentro
de um projeto. Pensando nisso, como esta teoria deve ser aplicada
em um site? Para Helena Sordili, scia da Carranca Design (www.
carranca.com.br) e professora do curso de Design Digital da Univer-
sidade Anhembi Morumbi, a resposta que precisamos ter muita
cautela para evitar que o processo criativo fique engessado.
A psicologia das cores existe para tudo: moda, embala-
gens, ambientes, internet etc. Mas devemos ter cuidado para
isso no virar uma camisa de fora para o projeto. Essas regras
valem ouro, mas cabe ao designer utilizar isso de forma criativa.
Por exemplo: em um site de alimentos, teoricamente deveramos
utilizar amarelo, laranja e vermelho. Porm, nem sempre essas
cores formam uma paleta harmnica com as cores institucionais
da marca. Alm disso, o amarelo grita na tela do computador. H
um tempo, o site do McDonalds, por exemplo, usava o amarelo
da marca (do M, em especial) em toda a rea do menu. Hoje, eles
usam um amarelo mais calmo no fundo da rea de contedo e
o menu vermelho. Ou seja, usam as cores institucionais, mas
no sempre com a mxima saturao: trabalham a escolha sem
deixar de lado a paleta principal da marca. Inclusive, o site antigo
usava uma composio basicamente com cores primrias que so,
classicamente, associadas s crianas, afirma.
A professora Silvia Steinberg lembra ainda que, quando a
teoria foi elaborada, o mundo no estava na era digital e no
existia a imagem virtual tal como hoje a concebemos. As
novas geraes esto familiarizadas com cores, efeitos e sensa-
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sinfonia das cores :: 33
es que no foram contempladas por esses estudos. Isto no significa que valores e significados
tradicionalmente atribudos a determinados cdigos cromticos devam ser desprezados. preciso
entender que, se por um lado h uma certa resistncia das pessoas em se aproximar de algo que
poderia interess-las se houver determinadas relaes cromticas com as quais estejam pouqussimo
familiarizadas, por outro o desconhecimento de propriedades especficas relativas cor no meio digital
introduz rudos na comunicao incompatveis com a assimilao de qualquer tipo de informao.
Um site tem um determinado pblico e contedo. Da relao entre ambos, surgem as possibilida-
des de uso de determinadas gamas de cor. Cada opo no est necessariamente associada a uma
teoria, mas provavelmente decorre de uma vivncia. A teoria chega para acrescentar um ajuste fino,
determinar precisamente um resultado sem testes aleatrios, oferece rigor em escalas e preciso em
leituras e associaes. Ela no o comeo de um processo, mas a etapa final para se atingir o apuro
numa escolha que se estabelece no repertrio visual de cada um, explica.
NA PRTICA: DEFININDO UMA PALETA DE CORES
Entendidos os argumentos tericos que fundamentam as bases para se garantir uma boa combinao
cromtica de um projeto, agora a hora de conhecermos quais so as principais etapas envolvidas na criao
de uma paleta de cores de um site e as ferramentas que podem ser utilizadas.
A primeira etapa confirmar se a paleta de cor deve obedecer aos cdigos de cor do
produto: se possvel transgredir as cores estabelecidas ou se as cores institucionais bsicas
devem ser mantidas. Obedecendo a essa premissa, normalmente comeo sempre partindo de
uma cor principal e crio variaes da mesma em outros nveis de brilho. Estabeleo variaes
em outras gamas, mantendo a saturao da cor matricial. Fao essas experimentaes com
simples quadrados e vejo como funcionam as relaes entre as cores. bom lembrar que at
mesmo as dimenses dos quadrados afetam a percepo final. Feito isso, documento os hexas
e crio uma famlia de swatches no Photoshop. Assim, posso compartilh-la quando desenvolvo
trabalho em grupo e evito problemas de inconsistncia entre os arquivos. Alguns sites podem
ser ferramentas on-line bem prticas. Vale o clique: www.colorblender.com e www.degraeve.
com/color-palette, revela Lucas Hirata.
USABILIDADE DA COR
Na edio de outubro de 2004, o professor Carlos Bahiana apontava que cada cor uma
voz e a interface deve funcionar como um coral. Assim, a composio cromtica se torna parte
fundamental nos processos para a definio de uma boa arquitetura da informao e para garan-
tirmos a usabilidade de um projeto digital.
Usando essa mesma figura de linguagem que ele usou, uma cor no local errado pode
desafinar toda a orquestra da usabilidade e da arquitetura da informao. Isso j acontece
se no prestamos ateno na edio em um cartaz ou revista. Na web, ento, mais
complicado! Uma cor errada pode levar a pessoa a entrar em um link que no seria o
principal, o desejado por quem construiu o site. Devemos ter um critrio de edio de
prioridades de navegao e atribuir valores, escala cromticas de acordo com essas
prioridades. Caso contrrio, quem estiver navegando no site, vai acabar em locais
que no queria, alerta Mrcia Okida.
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34 :: sinfonia das cores
Dessa forma, a funo de uma composio cromtica atuar
como um facilitador para que as diferentes reas da tela sejam
percebidas da forma como foram projetadas. As cores exercem
papel fundamental na organizao da interface. Por mais que um
wireframe seja bem projetado, se as cores no seguirem a lgica de
hierarquizao e separao dos elementos projetada na arquitetura,
o trabalho fica comprometido. Alm disso, deve-se tomar cuidado
para que as cores faam sentido para o usurio. O uso de verde e
vermelho um bom exemplo disso. O verde , dentre outras ca-
ractersticas, associado a conceitos como prosseguir e permitido,
enquanto que o vermelho , muitas vezes, associado a idias como
proibido, pare, erro etc. A escolha de cores para determinados
elementos no deve ir de encontro ao modelo mental dos usurios.
Portanto, o uso de, por exemplo, verde para mensagens de erro e
vermelho para mensagens de sucesso pode, num primeiro momento,
atrapalhar o entendimento da mensagem por parte do usurio,
argumenta Felipe Memria.
SETE DIRETRIZES PARA UTILIZAO DE CORES
1) Esttica (harmonia, equilbrio, contraste, intensidade,
variabilidade)
2) Visibilidade, legibilidade e saturao de leitura (con-
forto visual)
3) Organizao e usabilidade (como ajudar o usurio a
navegar no site, direcionar a sua leitura, identificar uni-
dades, partes, sees etc.)
4) Identidade (como se diferenciar e ser reconhecido por
meio das cores)
5) Repertrio simblico (a carga simblica que pode ser
incorporada s cores, naquele determinado contexto de
uso e do repertrio do usurio que se pretende atingir)
6) Informao (como a cor pode contribuir para conduzir
a informao)
7) Limitaes e recursos tcnicos (aspectos materiais do
suporte e dos processos)
Fonte: Luciano Guimares
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BIBLIOTECA DAS CORES
- A cor como informao
Autor: Luciano Guimares
Editora: Anna Blume
- A cor no processo criativo
Autora: Lilian Ried Miller Barros
Editora: Senac
- As cores na mdia
Autor: Luciano Guimares
Editora: Anna Blume
- Como combinar e escolher cores
para o design grfico
Autor: Nick Clark
Editora: Gustavo Gili
- Da cor cor inexistente
Autor: Israel Pedrosa
Editora: Lo Christiano Editorial
- Design e comunicao visual
Autor: Bruno Munari
Editora: Martins Fontes
- Elementos de semitica aplicados
ao design
Autora: Lucy Niemeyer
Editora: 2AB
- Gestalt do objeto
Autor: Joo Gomes Filho
Editora: Escrituras
- Homem, comunicao e cor
Autora: Irene T. Tisky-Franckowiak
Editora: cone
- Introduo anlise da imagem
Autor: Martine Joly
Editora: Papirus
- Las armonas del color
Autor: Augusto Garau
Editora: Paids
- La interaccin del color
Autor: Joseph Albers
Editora: Alianza
- O olho interminvel: cinema e
pintura
Autor: Jacques Aumont
Editora: Cosac Naify
- O verbal e o no-verbal
Autor: Vera Teixeira Aguiar
Editora: Unesp
- Psicodinmica das cores em comu-
nicao
Autor: Modesto Farina
Editora: Edgard Blucher
- Sintaxe da linguagem visual
Autor: Donis Dondis
Editora: Martins Fontes
Fontes: Felipe Memria, Helena Sordili, Lucas
Hirata, Luciano Guimares e Mrcia Okida
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SITES COM CORES BEM APLICADAS
Como exemplo prtico dos assuntos abordados nesta reportagem, apresentamos
alguns exemplos de sites com uma boa combinao cromtica.
- BAUHAUS
www.bauhaus.de
Embora com uma soluo bastante bvia, o resultado P&B combi-
nado com indicaes de sees por meio de cores est bem equi-
librada na proporo. Por isso meu voto, no tanto pela variao
das cores (que realmente bvia), mas pelas propores adequa-
das. (Luciano Guimares)
- DREAMLINE
www.dreamline.nu
Equilibra maravilhosamente cores quentes e frias. fcil de ver,
sem brancos na sua galeria e com uma combinao que fortalece
bem as imagens. Nos textos, usa branco, mas a fonte leve e no
cansa tanto. Como a cor da fonte no preta, fica mais suave.
(Mrcia Okida)
GLOBOESPORTE.COM
www.globoesporte.com
Lanou uma famlia de sites que possui uma combinao de cor
dedicada ao perfil do time ou esporte que o internauta procura.
(Lucas Hirata)
- HAVAIANAS
www.havaianas.com
Faz um uso despudorado da cor. Considero muito bom o resultado
porque o site se destina a um pblico jovem e vende um produto
nico na sua forma, varivel na sua aparncia. O desdobramento das
cores associadas a modelos especficos flui como um caleidoscpio
que gera infinitas possibilidades. (Silvia Steinberg)
- PHOTOSYNTHESIS
www.photosynt.net
O que se espera normalmente de um site de fotografia uma explo-
so de cores e imagens, o que nem sempre o desejado. Gosto desse
site porque no usa nada (ou quase nada) de branco: quando vamos ver
as fotos, nossa retina no est muito saturada, permitindo uma melhor
leitura visual. simples, leve e funciona. (Mrcia Okida)
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sinfonia das cores :: 37
- VEJA SO PAULO
www.vejinha.com.br
Trabalha com hierarquia visual a partir
das cores. Cuida bastante da qualidade
das fotos que mostram, pois so os
nicos elementos coloridos da compo-
sio. Toda a navegao do site em
tons de cinza e isso neutraliza essa rea
de interao do site. (Helena Sordili)
- WIM WENDERS
www.wim-wenders.com
Exibe sofisticados recursos cro-
mticos no tratamento da imagem,
usando preto em fundo preto, tons
extensivos de cinzas amarronzados
e azulados que geram o que con-
sidero um preto e branco muito
colorido em grficos que poderiam ser banais. Um filme ou
uma foto exibido numa janela em fundo preto. A cor pontual
sobre um fundo preto, conduz a observao de um objeto foto-
grfico ou de uma informao especficos. (Silvia Steinberg)
- ZDF
www.zdf.de
Explora bem a identidade das
sees, com boa intensidade de
cores e sem exagerar nas reas das
cores que fazem a variao. As cores
escolhidas tm saturao descen-
dente, so intensas sem serem agres-
sivas. O cinza d dois nveis de des-
taque para os textos, ao utilizar ora branco, ora preto, e ainda
valoriza as imagens fotogrficas e as cenas que so reproduzi-
das. (Luciano Guimares)