rosa sabado

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  • 8/8/2019 ROSA Sabado

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    PROVA DE CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    PROVA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES

    4

    1 DIACADERNO

    ROSA

    O tempo disponvel para estas provas de quatro horas e trintaminutos.

    Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os

    rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES noseroconsideradosnaavaliao.

    Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DEQUESTESeoCARTO-RESPOSTA.

    Voc somente poder deixar o local de prova aps decorridas duas horasdo incio da sua aplicao. Caso permanea na sala por, no mnimo,quatro horas aps o incio da prova, voc poder levar este CADERNO DEQUESTES.

    Vocserexcludodoexamecaso:

    utilize, durante a realizao da prova, mquinas e/ourelgios de calcular, bem como rdios, gravadores,

    headphones, telefones celulares ou fontes de consulta dequalquerespcie;

    se ausente da sala de provas levando consigo oCADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA antesdoprazoestabelecido;

    aja com incorreo ou descortesia para com qualquerparticipantedoprocessodeaplicaodasprovas;

    se comunique com outro participante, verbalmente, porescritoouporqualqueroutraforma;

    apresentedado(s)falso(s)nasuaidentificaopessoal.

    1 8

    2

    9

    3

    10

    4

    11

    5

    12

    6

    7

    Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questes numeradas de 1 a 90,dispostasdaseguintemaneira:

    a. as questes de nmero 1 a 45 so relativas rea deCinciasHumanasesuasTecnologias;

    b. as questes de nmero 46 a 90 so relativas rea deCinciasdaNaturezaesuasTecnologias.

    Marque no CARTO-RESPOSTA, no espao apropriado, a opocorrespondentecordestacapa: 1-Azul;2-Amarela;3-Brancaou4-Rosa .ATENO: se voc assinalar mais de uma opo de cor ou deixar todos oscamposembranco,suaprovanosercorrigida.

    Verifique, no CARTO-RESPOSTA, se os seus dados esto registradoscorretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique-a imediatamenteaoaplicadordasala.

    Aps a conferncia, escreva e assine seu nome nos espaos prprios doCARTO-RESPOSTAcomcanetaesferogrficadetintapreta.

    No dobre, no amasse, nem rasure o CARTO-RESPOSTA. Ele no podersersubstitudo.

    Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes,identificadas com as letras , , , e . Apenas uma respondecorretamentequesto.

    No CARTO-RESPOSTA,marque, paracadaquesto, a letra correspondenteopo escolhida para a resposta, preenchendo todo o espao compreendidono crculo, com caneta esferogrfica de tinta preta.

    A B C D E

    Voc deve, portanto,assinalar apenas uma opo em cada questo. A marcao em mais de umaopoanulaaquesto,mesmoqueumadasrespostasestejacorreta.

    EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIOESSA A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS!

    MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA

    a.

    b.

    c.

    d.

    e.

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    Questo 1

    A maioria das pessoas daqui era do campo. Vila Maria

    hoje exportadora de trabalhadores. Empresrios de

    Primavera do Leste, Estado de Mato Grosso, procuram

    o bairro de Vila Maria para conseguir mo de obra.

    gente indo distante daqui 300, 400 quilmetros para ir

    trabalhar, para ganhar sete conto por dia. (Carlito, 43

    anos, maranhense, entrevistado em 22/03/98).Ribeiro, H. S. . Araraquara: Wunderlich, 2001(adaptado).

    O texto retrata um fenmeno vivenciado pelaagricultura brasileira nas ltimas dcadas do sculo XX,consequncia

    dos impactos sociais da modernizao da agricultura.da recomposio dos salrios do trabalhador rural.

    da diminuio da importncia da agricultura.dos processos de desvalorizao de reas rurais.

    Questo 2

    Fonte: Incra, Estatsticas cadastrais 1998.

    totalidade dos imveis rurais no Brasil. Que caractersticada estrutura fundiria brasileira est evidenciada no

    A concentrao de terras nas mos de poucos.A existncia de poucas terras agricultveis.

    O domnio territorial dos minifndios.A primazia da agricultura familiar.A debilidade dosplantations modernos.

    Questo 3 Antes, eram apenas as grandes cidades que seapresentavam como o imprio da tcnica, objeto de

    SANTOS, M. A Natureza do Espao. So Paulo: Hucitec, 1996.

    Considerando a transformao mencionada no texto,

    uma consequncia socioespacial que caracteriza o atual

    mundo rural brasileiro

    a reduo do processo de concentrao de terras.

    o aumento do aproveitamento de solos menos frteis.

    a ampliao do isolamento do espao rural.

    a estagnao da fronteira agrcola do pas.

    a diminuio do nvel de emprego formal.

    Questo 4

    slidos de uma cidade, representando um graveproblema ambiental e de sade pblica. Nesses locais,

    o lixo jogado diretamente no solo e a cu aberto, semnenhuma norma de controle, o que causa, entre outrosproblemas, a contaminao do solo e das guas pelochorume (lquido escuro com alta carga poluidora,proveniente da decomposio da matria orgnicapresente no lixo).

    RICARDO, B.; CANPANILLI, M. Almanaque Brasil Socioambiental 2008.

    So Paulo, Instituto Socioambiental, 2007.

    Considere um municpio que deposita os resduosslidos produzidos por sua populao em um lixo. Esseprocedimento considerado um problema de sade

    causam problemas respiratrios, devido ao maucheiro que provm da decomposio.so locais propcios a proliferao de vetores dedoenas, alm de contaminarem o solo e as guas.provocam o fenmeno da chuva cida, devido aosgases oriundos da decomposio da matria orgnica.so instalados prximos ao centro das cidades,afetando toda a populao que circula diariamentena rea.

    so responsveis pelo desaparecimento dasnascentes na regio onde so instalados, o que leva escassez de gua.

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 45

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    Questo 5

    A evoluo do processo de transformao de matrias-primas em produtos acabados ocorreu em trs estgios:

    artesanato, manufatura e maquinofatura.

    Um desses estgios foi o artesanato, em que se

    trabalhava conforme o ritmo das mquinas e demaneira padronizada.trabalhava geralmente sem o uso de mquinas e demodo diferente do modelo de produo em srie.empregavam fontes de energia abundantes para ofuncionamento das mquinas.realizava parte da produo por cada operrio, comuso de mquinas e trabalho assalariado.

    faziam interferncias do processo produtivo portcnicos e gerentes com vistas a determinar o ritmode produo.

    Questo 6

    A serraria construa ramais ferrovirios que adentravamas grandes matas, onde grandes locomotivas comguindastes e correntes gigantescas de mais de 100

    toras que jaziam abatidas por equipes de trabalhadoresque anteriormente passavam pelo local. Quando o

    guindaste arrastava as grandes toras em direo composio de trem, os ervais nativos que existiam emmeio s matas eram destrudos por este deslocamento.

    MACHADO, P. P. Lideranas do Contestado. Campinas: Unicamp, 2004 (adaptado).

    No incio do sculo XX, uma srie de empreendimentoscapitalistas chegou regio do meio-oeste de SantaCatarina ferrovias, serrarias e projetos de colonizao.Os impactos sociais gerados por esse processo esto naorigem da chamada Guerra do Contestado. Entre taisimpactos, encontrava-se

    a absoro dos trabalhadores rurais comotrabalhadores da serraria, resultando em umprocesso de xodo rural.o desemprego gerado pela introduo das novasmquinas, que diminuam a necessidade de mo deobra.a desorganizao da economia tradicional, quesustentava os posseiros e os trabalhadores rurais daregio.a diminuio do poder dos grandes coronis daregio, que passavam disputar o poder poltico comos novos agentes.

    empregados nesses empreendimentos e os seusproprietrios, ligados ao capital internacional.

    Questo 7

    Pensando nas correntes e prestes a entrar no brao quederiva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-me deum vidro de caf solvel vazio. Coloquei no vidro umanota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque. Anoteia posio e data: Latitude 4949 N, Longitude 2349 W.Tampei e joguei na gua. Nunca imaginei que receberiauma carta com a foto de um menino noruegus,segurando a bolinha e a estranha nota.

    KLINK, A. Parati: entre dois plos. So Paulo: Companhia das Letras, 1998 (adaptado).

    a relao que se estabelece entre as distnciasrepresentadas no mapa e as distncias reais dasuperfcie cartografada.o registro de que os paralelos so verticais econvergem para os polos, e os meridianos so

    crculos imaginrios, horizontais e equidistantes.a informao de um conjunto de linhas imaginriasque permitem localizar um ponto ou acidentea latitude como distncia em graus entre um pontoe o Meridiano de Greenwich, e a longitude como adistncia em graus entre um ponto e o Equador.

    navegao, onde os meridianos e paralelosdistorcem a superfcie do planeta.

    Questo 8

    TEIXEIRA, W. et. al. (Orgs.) Decifrando a Terra.

    So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009 (adaptado).

    O esquema mostra depsitos em que aparecem fsseisde animais do Perodo Jurssico. As rochas em que seencontram esses fsseis so

    longo da histria terrestre.sedimentares, pois os restos podem ter sido soterradosmagmticas, pois so as rochas mais facilmenteerodidas, possibilitando a formao de tocas queforam posteriormente lacradas.sedimentares, j que cada uma das camadas

    dessa rea representada. precisavam estar perto de locais quentes.

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    Figura para as questes 9 e 10

    TEIXEIRA, W. et al. (Orgs). Decifrando a Terra. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.

    Questo 9

    O esquema representa um processo de eroso em

    encosta. Que prtica realizada por um agricultor pode

    Plantio direto.

    Associao de culturas.Implantao de curvas de nvel.

    Arao do solo, do topo ao vale.

    Terraceamento na propriedade.

    Questo 10

    Muitos processos erosivos se concentram nas encostas,principalmente aqueles motivados pela gua e pelo

    reas de baixada, onde geralmente h ocupao urbana.

    cidades brasileiras

    a maior ocorrncia de enchentes, j que os riosassoreados comportam menos gua em seus leitos.a contaminao da populao pelos sedimentostrazidos pelo rio e carregados de matria orgnica.o desgaste do solo nas reas urbanas, causado

    encosta.a maior facilidade de captao de gua potvel parao abastecimento pblico, j que maior o efeito do

    o aumento da incidncia de doenas como aamebase na populao urbana, em decorrncia doescoamento de gua poluda do topo das encostas.

    Questo 11

    A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros. Tudo setransformava em lucro. As cidades tinham sua sujeiralucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaa lucrativa,sua desordem lucrativa, sua ignorncia lucrativa, seudesespero lucrativo. As novas fbricas e os novosaltos-fornos eram como as Pirmides, mostrando mais aescravizao do homem que seu poder.

    DEANE, P. A Revoluo Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).

    Qual relao estabelecida no texto entre os avanostecnolgicos ocorridos no contexto da RevoluoIndustrial Inglesa e as caractersticas das cidades

    transformava as cidades em espaos privilegiados

    para a livre iniciativa, caracterstica da novasociedade capitalista.O desenvolvimento de mtodos de planejamento

    A construo de ncleos urbanos integrados pormeios de transporte facilitava o deslocamento dostrabalhadores das periferias at as fbricas.

    A grandiosidade dos prdios onde se localizavamas fbricas revelava os avanos da engenharia e daarquitetura do perodo, transformando as cidades emlocais de experimentao esttica e artstica.O alto nvel de explorao dos trabalhadores

    industriais ocasionava o surgimento de aglomerados

    moradia, sade e higiene.

    Questo 12

    O G-20 o grupo que rene os pases do G-7, os maisindustrializados do mundo (EUA, Japo, Alemanha,Frana, Reino Unido, Itlia e Canad), a Unio Europeiae os principais emergentes (Brasil, Rssia, ndia, China,

    frica do Sul, Arbia Saudita, Argentina, Austrlia,Coreia do Sul, Indonsia, Mxico e Turquia). Esse grupode pases vem ganhando fora nos fruns internacionaisde deciso e consulta.

    ALLAN, R. Crise global. Disponvel em: http://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br.Acesso em: 31 jul.2010.

    Entre os pases emergentes que formam o G-20, estoos chamados BRIC (Brasil, Rssia, ndia e China), termocriado em 2001 para referir-se aos pases que

    apresentam caractersticas econmicas promissoraspara as prximas dcadas.possuem base tecnolgica mais elevada.apresentam ndices de igualdade social e econmicamais acentuados.

    impulsionar a economia global.possuem similaridades culturais capazes dealavancar a economia mundial.

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    Questo 13

    As secas e o apelo econmico da borracha produtomercados internacionais motivaram a movimentaode massas humanas oriundas do Nordeste do Brasil parao Acre. Entretanto, at o incio do sculo XX, essa regiopertencia Bolvia, embora a maioria da sua populaofosse brasileira e no obedecesse autoridade boliviana.Para reagir presena de brasileiros, o governo deLa Paz negociou o arrendamento da regio a umaentidade internacional, o Bolivian Syndicate, iniciandos terminou em 1903, com a assinatura do Tratado dePetrpolis, pelo qual o Brasil comprou o territrio por 2

    Disponvel em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov.2008 (adaptado).

    Compreendendo o contexto em que ocorreram os

    fatos apresentados, o Acre tornou-se parte do territrionacional brasileiro

    pela formalizao do Tratado de Petrpolis, queindenizava o Brasil pela sua anexao.por meio do auxlio do Bolivian Syndicate aosemigrantes brasileiros na regio.devido crescente emigrao de brasileiros queexploravam os seringais.em funo da presena de inmeros imigrantesestrangeiros na regio.pela indenizao que os emigrantes brasileirospagaram Bolvia.

    Questo 14A usina hidreltrica de Belo Monte ser construda no rioXingu, no municpio de Vitria de Xingu, no Par. A usinaser a terceira maior do mundo e a maior totalmentebrasileira, com capacidade de 11,2 mil megawatts. Osndios do Xingu tomam a paisagem com seus cocares, fecharam estradas de uma regio que ser inundadapelas guas da usina.

    BACOCCINA, D.; QUEIROZ, G.; BORGES, R. Fim do leilo, comeo da confuso.

    Isto Dinheiro. Ano 13, n. 655, 28 abr. 2010 (adaptado).

    Os impasses, resida Usina Hidreltrica de Belo Monte esto relacionados

    ao potencial hidreltrico dos rios no norte e nordeste necessidade de equilibrar e compatibilizar oinvestimento no crescimento do pas com os esforospara a conservao ambiental. grande quantidade de recursos disponveis para asobras e escassez dos recursos direcionados para opagamento pela desapropriao das terras.ao direito histrico dos indgenas posse dessasterras e ausncia de reconhecimento desse direitopor parte das empreiteiras.ao aproveitamento da mo de obra especializada

    disponvel na regio Norte e o interesse dasdo pas.

    Questo 15

    No dia 28 de fevereiro de 1985, era inaugurada aEstrada de Ferro Carajs, pertencente e diretamente

    operada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), naregio Norte do pas, ligando o interior ao principal portoda regio, em So Lus. Por seus, aproximadamente,

    100 locomotivas.Disponvel em: http://www.transportes.gov.br.Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).

    A ferrovia em questo de extrema importncia para alogstica do setor primrio da economia brasileira, emUm argumento que destaca a importncia estratgicadessa poro do territrio a

    produo de energia para as principais reasindustriais do pas.produo sustentvel de recursos minerais no metlicos.capacidade de produo de minerais metlicos.logstica de importao de matrias-primas industriais.produo de recursos minerais energticos.

    Questo 16

    O Imprio Inca, que corresponde principalmente aosterritrios da Bolvia e do Peru, chegou a englobarenorme contingente populacional. Cuzco, a cidade

    sagrada, era o centro administrativo, com uma sociedade nobres, sacerdotes, funcionrios do governo, artesos,camponeses, escravos e soldados. A religio contavacom vrios deuses, e a base da economia era aagricultura, principalmente o cultivo da batata e do milho.

    A principal caracterstica da sociedade inca era a

    ditadura teocrtica, que igualava a todos.existncia da igualdade social e da coletivizao da terra.estrutura social desigual compensada pela

    coletivizao de todos os bens.existncia de mobilidade social, o que levou composio da elite pelo mrito.impossibilidade de se mudar de extrato social e aexistncia de uma aristocracia hereditria.

    Rascunho

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    Coube aos Xavante e aos Timbira, povos indgenasdo Cerrado, um recente e marcante gesto simblico: a

    realizao de sua tradicional corrida de toras (de buriti)em plena Avenida Paulista (SP), para denunciar o cercode suas terras e a degradao de seus entornos peloavano do agronegcio.

    RICARDO, B.; RICARDO, F. Povos indgenas do Brasil: 2001-2005.

    So Paulo: Instituto Socioambiental, 2006 (adaptado).

    A questo indgena contempornea no Brasil evidenciaa relao dos usos socioculturais da terra com osatuais problemas socioambientais, caracterizados pelas

    a expanso territorial do agronegcio, em especial

    proteo indgena e ambiental.os grileiros articuladores do agronegcio e os povosindgenas pouco organizados no Cerrado.as leis mais brandas sobre o uso tradicional do meioambiente e as severas leis sobre o uso capitalista domeio ambiente.os povos indgenas do Cerrado e os polos econmicosrepresentados pelas elites industriais paulistas.o campo e a cidade no Cerrado, que faz com que as

    Questo 18Os vestgios dos povos Tupi-guarani encontram-secom algumas ocorrncias ainda mal conhecidas nosul da Amaznia. A leste, ocupavam toda a faixalitornea, desde o Rio Grande do Sul at o Maranho.

    A oeste, aparecem (no rio da Prata) no Paraguai e nasterras baixas da Bolvia. Evitam as terras inundveisdo Pantanal e marcam sua presena discretamentenos cerrados do Brasil central. De fato, ocuparam, de

    PROUS, A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

    indgenas e dos colonizadores europeus. Entre as

    a organizao em aldeias politicamente independentes,dirigidas por um chefe, eleito pelos indivduos maisvelhos da tribo.a ritualizao da guerra entre as tribos e o cartersemissedentrio de sua organizao social.

    o que permitiu seu domnio sobre vasto territrio.o carter pastoril de sua economia, que prescindia

    da agricultura para investir na criao de animais.o desprezo pelos rituais antropofgicos praticadosem outras sociedades indgenas.

    Questo 19

    vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro

    vem de tropa que, no passado, se referia ao conjuntode homens que transportava gado e mercadoria. Porvolta do sculo XVIII, muita coisa era levada de umlugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabouassociado atividade mineradora, cujo auge foi aexplorao de ouro em Minas Gerais e, mais tarde,em Gois. A extrao de pedras preciosas tambmatraiu grandes contingentes populacionais para asnovas reas e, por isso, era cada vez mais necessriodispor de alimentos e produtos bsicos. A alimentaodos tropeiros era constituda por toucinho, feijo preto,farinha, pimenta-do-reino, caf, fub e coit (um

    molho de vinagre com fruto custico espremido). Nospousos, os tropeiros comiam feijo quase sem molhocom pedaos de carne de sol e toucinho, que eraservido com farofa e couve picada. O feijo tropeiro um dos pratos tpicos da cozinha mineira e recebeesse nome porque era preparado pelos cozinheirosdas tropas que conduziam o gado.

    Disponvel em:http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008.

    A criao do feijo tropeiro na culinria brasileira estrelacionada

    atividade comercial exercida pelos homens quetrabalhavam nas minas.atividade culinria exercida pelos moradores

    atividade mercantil exercida pelos homens quetransportavam gado e mercadoria.atividade agropecuria exercida pelos tropeirosque necessitavam dispor de alimentos.atividade mineradora exercida pelos tropeiros noauge da explorao do ouro.

    Rascunho

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    Questo 20

    Nos livros esto nomes de reis.

    E a Babilnia vrias vezes destruda. Quem a reconstruiu

    Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha

    A grande Roma est cheia de arcos do triunfo.BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que l. Disponvel em: http://recantodasletras.uol.com.br.

    Acesso em: 28 abr. 2010.

    de Histria, o autor censura a memria construda sobredeterminados monumentos e acontecimentos histricos.

    A crtica refere-se ao fato de queos agentes histricos de uma determinada sociedadedeveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicosa Histria deveria se preocupar em memorizar osque se desenvolveram ao longo do tempo.os grandes monumentos histricos foram construdospor trabalhadores, mas sua memria est vinculadaaos governantes das sociedades que os construram.os trabalhadores consideram que a Histria uma cincia de difcil compreenso, pois trata desociedades antigas e distantes no tempo.

    importantes, permanecem sem terem sido alvos depesquisas histricas.

    Rascunho

    Questo 21

    Luiz Gama fez da lei e das letras suas armas na luta pelaliberdade. Foi vendido ilegalmente como escravo pelo seupai para cobrir dvidas de jogo. Sabendo ler e escrever,aos 18 anos de idade conseguiu provas de que havianascido livre. Autodidata, advogado sem diploma, fez doproeminente advogado da causa abolicionista.

    AZEVEDO, E. O Orfeu de carapinha. In: Revista de Histria. Ano1, no 3.Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, jan. 2004 (adaptado).

    A conquista da liberdade pelos afro-brasileiros nasegunda metade do sc. XIX foi resultado de importantes

    impossibilidade de ascenso social do negro forro em umasociedade escravocrata, mesmo sendo alfabetizado.

    negros nesse contexto e a utilizao do Direito comocanal de luta pela liberdade.rigidez de uma sociedade, assentada na escravido,que inviabilizava os mecanismos de ascenso social.possibilidade de ascenso social, viabilizada pelopai portugus.troca de favores entre um representante negro ea elite agrria escravista que outorgara o direitoadvocatcio ao mesmo.

    Questo 22

    Substitui-se ento uma histria crtica, profunda, poruma crnica de detalhes onde o patriotismo e a bravurados nossos soldados encobrem a vilania dos motivosque levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinospara a destruio da mais gloriosa repblica que j seviu na Amrica Latina, a do Paraguai.

    CHIAVENATTO, J. J. Genocdio americano: A Guerra do Paraguai.So Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).

    O imperialismo ingls, destruindo o Paraguai, mantm o statusquo na Amrica Meridional, impedindo a ascenso do seunico Estado economicamente livre. Essa teoria conspiratriavai contra a realidade dos fatos e no tem provas documentais.

    Contudo essa teoria tem alguma repercusso.DORATIOTO, F. Maldita guerra: nova histria da Guerra do Paraguai.

    So Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).

    Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra

    a carncia de fontes para a pesquisa sobre os reaismotivos dessa Guerra. essa Guerra.de batalha.

    sobre os motivos dessa Guerra.

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    Questo 23

    As runas do povoado de Canudos, no serto norte da

    de Canudos e o modo de vida dos antigos revoltosos.

    Essas runas foram reconhecidas como patrimniocultural material pelo Iphan (Instituto do PatrimnioHistrico e Artstico Nacional) porque renem umconjunto de

    objetos arqueolgicos e paisagsticos.

    Questo 24

    I - Para consolidar-se como governo, a Repblicaprecisava eliminar as arestas, conciliar-se com opassado monarquista, incorporar distintas vertentes dorepublicanismo. Tiradentes no deveria ser visto comoheri republicano radical, mas sim como heri cvico-religioso, como mrtir, integrador, portador da imagemdo povo inteiro.

    CARVALHO, J. M. C. A formao das almas: O imaginrio da Repblica no Brasil.

    So Paulo: Companhia das Letras, 1990.

    I Ei-lo, o gigante da praa,/ O Cristo da multido! Tiradentes quem passa / Deixem passar o Tito.

    ALVES, C. Gonzaga ou a revoluo de Minas. In: CARVALHO. J. M.C. A formao dasalmas: O imaginrio da Repblica no Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 1990.

    A 1 Repblica brasileira, nos seus primrdios, precisava diferenas e sustentar simbolicamente o novo regime.como Frei Caneca ou Bento Gonalves. A transformao esforo de construo de um simbolismo por parte daRepblica estava relacionado

    evidenciado nas ideias e na atuao de Tiradentes.

    movimento precursor do positivismo brasileiro.ao fato de a proclamao da Repblica ter sidoum movimento de poucas razes populares, queprecisava de legitimao. semelhana fsica entre Tiradentes e Jesus, queproporcionaria, a um povo catlico como o brasileiro,

    ao fato de Frei Caneca e Bento Gonalves teremliderado movimentos separatistas no Nordeste e noSul do pas.

    Questo 25

    Em 2008 foram comemorados os 200 anos da mudanada famlia real portuguesa para o Brasil, onde foiinstalada a sede do reino. Uma sequncia de eventosimportantes ocorreu no perodo 1808-1821, durante os13 anos em que D. Joo VI e a famlia real portuguesapermaneceram no Brasil.

    Entre esses eventos, destacam-se os seguintes:

    real portuguesa para o Brasil, sob a proteo damarinha britnica, fugindo de um possvel ataque deNapoleo.

    portuguesa na cidade onde residiriam durante suapermanncia no Brasil.

    amigas, ato antecipadamente negociado com aInglaterra em troca da escolta dada esquadraportuguesa.

    Brasil e de Portugal, devido morte de sua me, D.Maria I.

    sufocam a revoluo republicana.

    GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um prncipe medroso e uma corte corruptaenganaram Napoleo e mudaram a histria de Portugal e do Brasil .

    So Paulo: Editora Planeta, 2007 (adaptado).

    Uma das consequncias desses eventos foi

    a decadncia do imprio britnico, em razo docontrabando de produtos ingleses atravs dos portosbrasileiros.

    de escravos em seus domnios.a conquista da regio do rio da Prata em represlia aliana entre a Espanha e a Frana de Napoleo.a abertura de estradas, que permitiu o rompimento doisolamento que vigorava entre as provncias do pas, o

    o grande desenvolvimento econmico de Portugalaps a vinda de D. Joo VI para o Brasil, uma vezque cessaram as despesas de manuteno do rei ede sua famlia.

    Rascunho

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    Eu, o Prncipe Regente, fao saber aos que o presente

    Alvar virem: que desejando promover e adiantar a

    riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as

    manufaturas e a indstria, sou servido abolir e revogar

    toda e qualquer proibio que haja a este respeito no

    Estado do Brasil.Alvar de liberdade para as indstrias (1 de Abril de 1808). In Bonavides, P.; Amaral, R.

    Textos polticos da Histria do Brasil.Vol. 1. Braslia: Senado Federal, 2002 (adaptado).

    O projeto industrializante de D.Joo, conforme expresso

    no alvar, no se concretizou. Que caractersticas desse

    A ocupao de Portugal pelas tropas francesas e ofechamento das manufaturas portuguesas.

    A dependncia portuguesa da Inglaterra e o

    predomnio industrial ingls sobre suas redes de

    comrcio.

    diante da chegada da famlia real portuguesa.

    O confronto entre a Frana e a Inglaterra e a

    posio dbia assumida por Portugal no comrcio

    internacional.O atraso industrial da colnia provocado pela perda

    de mercados para as indstrias portuguesas.

    Questo 27

    O prncipe, portanto, no deve se incomodar com a

    reputao de cruel, se seu propsito manter o povo

    unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros

    poder ser mais clemente do que outros que, por muita

    piedade, permitem os distrbios que levem ao assassnio

    e ao roubo.MAQUIAVEL, N. O Prncipe. So Paulo: Martin Claret, 2009.

    No sculo XVI, Maquiavel escreveu O Prncipe,

    A manuteno da ordem social, segundo esse autor,

    baseava-se na

    inrcia do julgamento de crimes polmicos.

    bondade em relao ao comportamento dos mercenrios.

    neutralidade diante da condenao dos servos.

    convenincia entre o poder tirnico e a moral do prncipe

    Questo 28

    A poltica foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoasde se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente,

    passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidiremsobre aquilo de que nada entendem.VALRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. So Paulo: tica, 1996.

    ntende que a histria da

    poltica est dividida em dois momentos principais: umprimeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um

    segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.Considerando o texto, qual o elemento comum a esses

    A distribuio equilibrada do poder.O impedimento da participao popular.

    A sistematizao dos processos decisrios.

    Questo 29

    O artigo 402 do Cdigo penal Brasileiro de 1890 dizia:

    Fazer nas ruas e praas pblicas exerccios de agilidade

    e destreza corporal, conhecidos pela denominao

    de capoeiragem: andar em correrias, com armas ouinstrumentos capazes de produzir uma leso corporal,

    provocando tumulto ou desordens.

    Pena: Priso de dois a seis meses.SOARES, C. E. L. A Negregada instituio: os capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890.

    Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1994 (adaptado).

    O artigo do primeiro Cdigo Penal Republicano naturaliza

    medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal

    regulamento expressava

    a manuteno de parte da legislao do Imprio comvistas ao controle da criminalidade urbana.

    a defesa do retorno do cativeiro e escravido pelos

    primeiros governos do perodo republicano.

    o carter disciplinador de uma sociedade

    industrializada, desejosa de um equilbrio entre

    progresso e civilizao.

    a criminalizao de prticas culturais e a persistncia

    de valores que vinculavam certos grupos ao passado

    de escravido.

    o poder do regime escravista, que mantinha os negros

    como categoria social inferior, discriminada e segregada.

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    Em nosso pas queremos substituir o egosmo pelamoral, a honra pela probidade, os usos pelos princpios,as convenincias pelos deveres, a tirania da moda peloimprio da razo, o desprezo desgraa pelo desprezo aovcio, a insolncia pelo orgulho, a vaidade pela grandezade alma, o amor ao dinheiro pelo amor glria, a boacompanhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mrito, oespirituoso pelo gnio, o brilho pela verdade, o tdio davolpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dosgrandes pela grandeza do homem.

    HUNT, L. Revoluo Francesa e Vida Privada. in: PERROT, M. (Org). Histria da Vida Privada: daRevoluo Francesa Primeira Guerra. Vol.4. So Paulo: Companhia das Letras,1991(adaptado).

    O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, doqual o trecho transcrito parte, relaciona-se a qual dos

    alta burguesia, que desejava participar do poderlegislativo francs como fora poltica dominante.Ao clero francs, que desejava justia social e eraligado alta burguesia.

    A militares oriundos da pequena e mdia burguesia,que derrotaram as potncias rivais e queriamreorganizar a Frana internamente.

    nobreza esclarecida, que, em funo do seucontato com os intelectuais iluministas, desejavaextinguir o absolutismo francs.

    Aos representantes da pequena e mdia burguesiae das camadas populares, que desejavam justiasocial e direitos polticos.

    Questo 31

    Aps a abdicao de D. Pedro I, o Brasil atravessouum perodo marcado por inmeras crises: as diversas

    representavam tambm o protesto contra a centralizaodo governo. Nesse perodo, ocorreu tambm a expansoda cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo

    O contexto do Perodo Regencial foi marcado

    por revoltas populares que reclamavam a voltada monarquia.por vrias crises e pela submisso das foraspolticas ao poder central.pela luta entre os principais grupos polticos que

    pelo governo dos chamados regentes, que

    pela convulso poltica e por novas realidadeseconmicas que exigiam o reforo de velhasrealidades sociais.

    Questo 32

    No difcil entender o que ocorreu no Brasil nos anosimediatamente anteriores ao golpe militar de 1964. A

    diminuio da oferta de empregos e a desvalorizao dos

    mobilizao poltica popular, marcada por sucessivas

    trabalhadoras se recusaram a pagar o pato pelas sobrasdo modelo econmico juscelinista.

    MENDONA, S. R. A Industrializao Brasileira. So Paulo: Moderna, 2002 (adaptado).

    dos anos 1960 decorreram principalmente

    da manipulao poltica empreendida pelo governoJoo Goulart.

    desenvolvimentista.do poder poltico adquirido pelos sindicatospopulistas.da desmobilizao das classes dominantes frente aoavano das greves.da recusa dos sindicatos em aceitar mudanas nalegislao trabalhista.

    Questo 33

    De maro de 1931 a fevereiro de 1940, foramdecretadas mais de 150 leis novas de proteo sociale de regulamentao do trabalho em todos os seussetores. Todas elas tm sido simplesmente uma ddivado governo. Desde a, o trabalhador brasileiro encontranos quadros gerais do regime o seu verdadeiro lugar.

    DANTAS, M. A fora nacionalizadora do Estado Novo. Rio de Janeiro: DIP, 1942. Apud BERCITO, S.R. . So Paulo: Atual, 1990.

    A adoo de novas polticas pblicas e as mudanasjurdico-institucionais ocorridas no Brasil, com a ascensode Getlio Vargas ao poder, evidenciam o papel histricode certas lideranas e a importncia das lutas sociais na

    conquista da cidadania. Desse processo resultou a

    criao do Ministrio do Trabalho, Indstria eComrcio, que garantiu ao operariado autonomiapara o exerccio de atividades sindicais.legislao previdenciria, que proibiu migrantes deocuparem cargos de direo nos sindicatos.criao da Justia do Trabalho, para coibir ideologiasconsideradas perturbadoras da harmonia social.

    dos operrios, garantido-lhes vrios direitos e formasde proteo.

    decretao da Consolidao das Leis do Trabalho(CLT), que impediu o controle estatal sobre asatividades polticas da classe operria.

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    A lei no nasce da natureza, junto das fontes frequentadaspelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das

    vitrias, dos massacres, das conquistas que tm sua data eseus heris de horror: a lei nasce das cidades incendiadas,das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentesque agonizam no dia que est amanhecendo.

    FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em defesa da sociedade.

    So Paulo: Martins Fontes, 1999.

    a poltica e a lei em relao ao poder e organizao

    das leis na organizao das sociedades modernas

    coagir e servir para refrear a agressividade humana.

    criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre

    os indivduos de uma mesma nao.

    estabelecer princpios ticos que regulamentam as

    os Estados.

    Questo 35

    Opinio

    Podem me prenderPodem me baterPodem at deixar-me sem comerQue eu no mudo de opinio.

    Aqui do morro eu no saio noAqui do morro eu no saio no.

    Se no tem guaEu furo um poo

    Se no tem carneEu compro um osso e ponho na sopaE deixa andar, deixa andar...

    Falem de mimQuem quiser falarAqui eu no pago aluguelSe eu morrer amanh seu doutor,Estou pertinho do cu

    Z Ketti.Opinio. Disponvel em: http:/www.mpbnet.com.br.

    Acesso em: 28 abr.2010.

    Essa msica fez parte de um importante espetculo tea-tral que estreou no ano de 1964, no Rio de Janeiro. O pa-pel exercido pela Msica Popular Brasileira (MPB) nessecontexto, evidenciado pela letra de msica citada, foi o de

    entretenimento para os grupos intelectuais.valorizao do progresso econmico do pas.crtica passividade dos setores populares.denncia da situao social e poltica do pas.mobilizao dos setores que apoiavam a Ditadura Militar.

    Questo 36

    A chegada da televiso

    A caixa de pandora tecnolgica penetra nos lares e libera

    suas cabeas falantes, astros, novelas, noticirios e as

    modernizadas do tradicional homem-sanduche.

    SEVCENKO, N. (Org). Histria da Vida Privada no Brasil 3. Repblica: da Belle poque Era do Rdio. So Paulo: Cia das Letras, 1998.

    A TV, a partir da dcada de 1950, entrou nos lares

    brasileiros provocando mudanas considerveis nos

    hbitos da populao. Certos episdios da histria

    brasileira revelaram que a TV, especialmente como

    espao de ao da imprensa, tornou-se tambm veculo

    de utilidade pblica, a favor da democracia, na medida

    em que

    durante o governo Vargas.

    revelou para o pas casos de corrupo na esfera

    poltica de vrios governos.

    maquiou indicadores sociais negativos durante as

    dcadas de 1970 e 1980.

    apoiou, no governo Castelo Branco, as iniciativas de

    fechamento do parlamento.

    corroborou a construo de obras faranicas durante

    os governos militares.

    Questo 37

    Os meios de comunicao funcionam como um elo entre

    os diferentes segmentos de uma sociedade. Nas ltimas

    dcadas, acompanhamos a insero de um novo meio de

    comunicao que supera em muito outros j existentes,

    visto que pode contribuir para a democratizao da vida

    social e poltica da sociedade medida que possibilitaa instituio de mecanismos eletrnicos para a efetiva

    Constitui o exemplo mais expressivo desse novo

    conjunto de redes informacionais a

    Internet.

    TV digital.

    telefonia mvel.

    portabilidade telefnica.

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    A tica precisa ser compreendida como umempreendimento coletivo a ser constantementeretomado e rediscutido, porque produto da relaosocial se organize sentindo-se responsvel por todos eautnomos. A relao entre tica e poltica tambm umaquesto de educao e luta pela soberania dos povos. necessria uma tica renovada, que se construa a partirda natureza dos valores sociais para organizar tambmuma nova prtica poltica.

    CORDI et al.sofar. So Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).

    O Sculo XX teve de repensar a tica para enfrentarnovos problemas oriundos de diferentes crises sociais,

    Sob esse enfoque e a partir do texto, a tica pode sercompreendida como

    instrumento de garantia da cidadania, porque atravsdela os cidados passam a pensar e agir de acordocom valores coletivos.mecanismo de criao de direitos humanos, porque da natureza do homem ser tico e virtuoso.

    globalizao, pois a partir do entendimento do que efetivamente a tica, a poltica internacional serealiza.parmetro para assegurar o exerccio polticoprimando pelos interesses e ao privada doscidados.

    aceitao de valores universais implcitos numasociedade que busca dimensionar sua vinculao outras sociedades.

    Questo 39

    A poluio e outras ofensas ambientais ainda no tinhamesse nome, mas j eram largamente notadas no sculoXIX, nas grandes cidades inglesas e continentais. E aprpria chegada ao campo das estradas de ferro suscitouprotestos. A reao antimaquinista, protagonizadapelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dosambientalistas. Esse era, ento, o combate social contraos miasmas urbanos.

    SANTOS, M.A natureza do espao: tcnica e tempo, razo e emoo. So Paulo: EDUSP, 2002 (adaptado).

    vivenciados pelas sociedades. De acordo com o texto,pode-se dizer que tais movimentos sociais emergiram ese expressaram por meio

    das ideologias conservacionistas, com milhares deadeptos no meio urbano.das polticas governamentais de preservao dosobjetos naturais e culturais.das teorias sobre a necessidade de harmonizaoentre tcnica e natureza.dos boicotes aos produtos das empresasexploradoras e poluentes.da contestao degradao do trabalho, das

    Questo 40

    Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores

    Por que tecer com esforos e cuidado as ricas roupas

    Por que alimentar, vestir e poupar do bero at o tmulo

    esses parasitas ingratos que exploram vosso suor ah,

    SHELLEY. Os homens da Inglaterra.

    Apud HUBERMAN, L. Histria da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

    romntico Shelley (1792-1822) registrou uma contradio

    trabalhadora inglesa durante a Revoluo Industrial. Tal

    na pobreza dos empregados, que estava dissociada

    no salrio dos operrios, que era proporcional aosseus esforos nas indstrias.

    pelo proletariado.no trabalho, que era considerado uma garantia de

    liberdade.

    na riqueza, que no era usufruda por aqueles que aproduziam.

    Questo 41

    Judicirio contribuiu com ditadura no Chile, diz JuizGuzmn Tapia

    As cortes de apelao rejeitaram mais de 10 mil habeascorpus nos casos das pessoas desaparecidas. Nostribunais militares, todas as causas foram concludas desaparecimentos polticos tiveram apenas trmiteformal na Justia. Assim, o Poder Judicirio contribuiu

    Disponvel em: http://www.cartamaior.com.br. Acesso em: 20 jul. 2010 (adaptado).

    Segundo o texto, durante a ditadura chilena na dcada de1970, a relao entre os poderes Executivo e Judiciriocaracterizava-se pela

    preservao da autonomia institucional entre ospoderes.valorizao da atuao independente de alguns juzes.manuteno da interferncia jurdica nos atosexecutivos.

    Estado.subordinao do poder judicirio aos interessespolticos dominantes.

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    Questo 42

    QUINO. Toda Mafalda. So Paulo: Martins Fontes, 1991.

    Democracia: regime poltico no qual a soberania exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidados.

    JAPIASS, H.; MARCONDES, D. Dicio. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

    Uma suposta vacina contra o despotismo, em umcontexto democrtico, tem por objetivo

    impedir a contratao de familiares para o servio pblico.

    combater a distribuio equilibrada de poder.evitar a escolha de governantes autoritrios.restringir a atuao do Parlamento.

    Questo 43

    Um banco ingls decidiu cobrar de seus clientes cinco

    libras toda vez que recorressem aos funcionrios de suasagncias. E o motivo disso que, na verdade, no queremclientes em suas agncias; o que querem reduzir onmero de agncias, fazendo com que os clientes usem

    Em suma, eles querem se livrar de seus funcionrios.HOBSBAWM, E. O novo sculo. So Paulo: Companhia das Letras, 2000 (adaptado).

    da adoo de novas tecnologias na economia capitalistacontempornea. Um argumento utilizado pelas empresase uma consequncia social de tal aspecto esto em

    qualidade total e estabilidade no trabalho.pleno emprego e enfraquecimento dos sindicatos.diminuio dos custos e insegurana no emprego.responsabilidade social e reduo do desemprego.maximizao dos lucros e aparecimento de empregos.

    Questo 44

    Na tica contempornea, o sujeito no mais umsujeito substancial, soberano e absolutamente livre,nem um sujeito emprico puramente natural. Ele simultaneamente os dois, na medida em que um

    sujeito histrico-social. Assim, a tica adquire umdimensionamento poltico, uma vez que a ao dosujeito no pode mais ser vista e avaliada fora da relao

    social coletiva. Desse modo, a tica se entrelaa,necessariamente, com a poltica, entendida esta comoa rea de avaliao dos valores que atravessam as

    SEVERINO, A. J. . So Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).

    O texto, ao evocar a dimenso histrica do processo deformao da tica na sociedade contempornea, ressalta

    os contedos ticos decorrentes das ideologiaspoltico-partidrias.o valor da ao humana derivada de preceitos metafsicos.a sistematizao de valores desassociados da cultura.

    o julgamento da ao tica pelos polticos eleitos

    democraticamente.Questo 45

    Pecado nefando era expresso correntemente utilizadapelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o queno pode ser dito. A Assembleia de clrigos reunida emSalvador, em 1707, considerou a sodomia to pssimo ehorrendo crime, to contrrio lei da natureza, que eraindigno de ser nomeado e, por isso mesmo, nefando.

    NOVAIS, F.; MELLO E SOUZA, L. Histria da Vida Privada no Brasil. V. 1.

    So Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).

    O nmero de homossexuais assassinados no Brasil

    bateu o recorde histrico em 2009. De acordo com oRelatrio Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT

    Lsbicas, Gays, Bissexuais e Travestis ), nesse anoforam registrados 195 mortos por motivao homofbicano Pas.

    Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).

    A homofobia a rejeio e menosprezo orientaosexual do outro e, muitas vezes, expressa-se sob a formade comportamentos violentos. Os textos indicam que as

    homossexuais no pas esto associadas

    baixa representatividade poltica de gruposorganizados que defendem os direitos de cidadaniados homossexuais. falncia da democracia no pas, que tornaimpeditiva a divulgao de estatsticas relacionadas violncia contra homossexuais. Constituio de 1988, que exclui do tecido socialos homossexuais, alm de impedi-los de exercerseus direitos polticos.a um passado histrico marcado pela demonizao docorpo e por formas recorrentes de tabus e intolerncia.

    a uma poltica eugnica desenvolvida pelo Estado,

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    As ondas eletromagnticas, como a luz visvel e as ondas

    de rdio, viajam em linha reta em um meio homogneo.

    Ento, as ondas de rdio emitidas na regio litornea

    do Brasil no alcanariam a regio amaznica do Brasil

    por causa da curvatura da Terra. Entretanto sabemos

    que possvel transmitir ondas de rdio entre essas

    localidades devido ionosfera.

    Com a ajuda da ionosfera, a transmisso de ondas

    planas entre o litoral do Brasil e a regio amaznica

    possvel por meio da

    refrao.

    difrao.

    polarizao.

    interferncia.

    Questo 47

    A vacina, o soro e os antibiticos submetem osorganismos a processos biolgicos diferentes. Pessoas

    de febre amarela, de picadas de cobras peonhentas ede leptospirose e querem evitar ou tratar problemas desade relacionados a essas ocorrncias devem seguir

    Ao procurar um posto de sade, um viajante deveria serorientado por um mdico a tomar preventivamente oucomo medida de tratamento

    antibitico contra o vrus da febre amarela, soroantiofdico caso seja picado por uma cobra e vacinacontra a leptospirose.vacina contra o vrus da febre amarela, soro antiofdicocaso seja picado por uma cobra e antibitico casoentre em contato com a Leptospira sp.soro contra o vrus da febre amarela, antibitico casoseja picado por uma cobra e soro contra toxinasbacterianas.antibitico ou soro, tanto contra o vrus da febreamarela como para veneno de cobras, e vacinacontra a leptospirose.

    soro antiofdico e antibitico contra a Leptospira sp evacina contra a febre amarela caso entre em contatocom o vrus causador da doena.

    Questo 48Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras calor etemperatura de forma diferente de como elas so

    o tempo em que estiver fervendo.Uma me coloca a mo na gua da banheira do

    A chama de um fogo pode ser usada para aumentara temperatura da gua em uma panela.

    A gua quente que est em uma caneca passadaUm forno pode fornecer calor para uma vasilha degua que est em seu interior com menor temperaturado que a dele.

    Questo 49

    A crie dental resulta da atividade de bactrias quedegradam os acares e os transformam em cidos

    juntamente com o clcio e um acar chamado xilitol,

    agem inibindo esse processo. Quando no se escovamos dentes corretamente e neles acumulam-se restosde alimentos, as bactrias que vivem na boca aderem Na placa, elas transformam o acar dos restos dealimentos em cidos, que corroem o esmalte do denteformando uma cavidade, que a crie. Vale lembrarque a placa bacteriana se forma mesmo na ausncia deingesto de carboidratos fermentveis, pois as bactriaspossuem polissacardeos intracelulares de reserva.

    Disponvel em: http://www.diariodasaude.com.br. Acesso em: 11 ago 2010 (adaptado).

    crie 1. destruio de um osso por corroso progressiva.* crie dentria: efeito da destruio da estrutura dentriapor bactrias.

    HOUAISS, Antnio. Dicionrio eletrnico. Verso 1.0. Editora Objetiva, 2001 (adaptado).

    A partir da leitura do texto, que discute as causasdo aparecimento de cries, e da sua relao com asresulta, principalmente, de

    populao brasileira.consumo exagerado do xilitol, um acar, na dietaalimentar diria do indivduo.reduo na proliferao bacteriana quando a saliva desbalanceada pela m alimentao.

    quantidade torna-se txico formao dos dentes.consumo excessivo de acares na alimentaoe m higienizao bucal, que contribuem para aproliferao de bactrias.

    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 46 a 90

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    Todo carro possui uma caixa de fusveis, que soutilizados para proteo dos circuitos eltricos. Osfusveis so constitudos de um material de baixo pontode fuso, como o estanho, por exemplo, e se fundemquando percorridos por uma corrente eltrica igual oumaior do que aquela que so capazes de suportar. Oquadro a seguir mostra uma srie de fusveis e os valoresde corrente por eles suportados.

    Fusvel Corrente Eltrica (A)Azul 1,5

    Amarelo 2,5Laranja 5,0Preto 7,5

    Vermelho 10,0

    Um farol usa uma lmpada de gs halognio de 55 W

    de potncia que opera com 36 V. Os dois faris soligados separadamente, com um fusvel para cada um,mas, aps um mau funcionamento, o motorista passoua conect-los em paralelo, usando apenas um fusvel.dos dois faris, o menor valor de fusvel adequado paraproteo desse novo circuito o

    azul.preto.laranja.amarelo.vermelho.

    Rascunho

    Questo 51

    Jpiter, conhecido como o gigante gasoso, perdeu umadas suas listras mais proeminentes, deixando o seu

    hemisfrio sul estranhamente vazio. Observe a regioem que a faixa sumiu, destacada pela seta.

    Disponvel em: http://www.inovacaotecnologica.com.br. Acesso em: 12 maio 2010 (adaptado).

    A aparncia de Jpiter tipicamente marcada por duasfaixas escuras em sua atmosfera uma no hemisfrionorte e outra no hemisfrio sul. Como o gs estconstantemente em movimento, o desaparecimento dafaixa no planeta relaciona-se ao movimento das diversascamadas de nuvens em sua atmosfera. A luz do Sol,pelos telescpios, no espao ou na Terra.O desaparecimento da faixa sul pode ter sido determinadopor uma alterao

    na temperatura da superfcie do planeta.

    no formato da camada gasosa do planeta.

    no campo gravitacional gerado pelo planeta.

    na composio qumica das nuvens do planeta.

    Questo 52

    micro-ondas, planejou-se o aquecimento em 10 C deamostras de diferentes substncias, cada uma comdeterminada massa, em cinco fornos de marcas distintas.Nesse teste, cada forno operou potncia mxima.

    forneceu a maior quantidade de energia s amostras.

    cedeu energia amostra de maior massa em mais tempo.

    forneceu a maior quantidade de energia em menos

    tempo.

    mais lentamente.forneceu a menor quantidade de energia s amostras

    em menos tempo.

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    Questo 53

    Em visita a uma usina sucroalcooleira, um grupo de alunos

    da cana-de-acar, entre os quais se destacam:

    1. A cana chega cortada da lavoura por meio

    alimentadoras que a conduzem para asmoendas. Antes de ser esmagada para a retiradado caldo aucarado, toda a cana transportadapor esteiras e passada por um eletroim para aretirada de materiais metlicos.

    2. Aps se esmagar a cana, o bagao segue paraas caldeiras, que geram vapor e energia paratoda a usina.

    3. O caldo primrio, resultante do esmagamento,

    Com base nos destaques da observao dos alunos,

    Separao mecnica, extrao, decantao.

    Imantao, combusto, peneirao.

    Questo 54

    O texto O vo das Folhas traz uma viso dos ndiosTicunas para um fenmeno usualmente observado nanatureza:

    O vo das FolhasCom o ventoas folhas se movimentam.E quando caem no cho

    Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o cho da

    As folhas velhas morrem para ajudar o crescimento das

    Dentro do ngauracentopeias, minhocas, cogumelos e vrios tipos de

    As folhas tambm caem nos lagos, nos igaraps e igaps.

    A natureza segundo os Ticunas/Livro das rvores.Organizao Geral dos Professores Bilngues Ticunas, 2000.

    Na viso dos ndios Ticunas, a descrio sobre o ngaura relacionado ao ciclo

    da gua.do oxignio.do fsforo.do carbono.do nitrognio.

    Questo 55

    O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato( ), um ingrediente insubstituvel da vida, j que parte constituinte das membranas celulares e dasmolculas do DNA e do trifosfato de adenosina (ATP),principal forma de armazenamento de energia dasclulas. O fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas extrado de minas, cujas reservas esto cada vezmais escassas. Certas prticas agrcolas aceleram aeroso do solo, provocando o transporte de fsforo para

    Ainda, a colheita das lavouras e o transporte dos restos dos ons no solo. Tais fatores tm ameaado asustentabilidade desse on.

    Uma medida que amenizaria esse problema seria:

    Incentivar a reciclagem de resduos biolgicos,utilizando dejetos animais e restos de culturas paraproduo de adubo.Repor o estoque retirado das minas com um onsinttico de fsforo para garantir o abastecimento daindstria de fertilizantes.

    Aumentar a importao de ons fosfato dos pasesricos para suprir as exigncias das indstriasnacionais de fertilizantes.Substituir o fsforo dos fertilizantes por outroelemento com a mesma funo para suprir asnecessidades do uso de seus ons.Proibir, por meio de lei federal, o uso de fertilizantescom fsforo pelos agricultores, para diminuir suaextrao das reservas naturais.

    Questo 56

    As cidades industrializadas produzem grandes

    2, o principal gs

    causador do efeito estufa. Isso ocorre por causada quantidade de combustveis fsseis queimados,principalmente no transporte, mas tambm em caldeirasindustriais. Alm disso, nessas cidades concentram-seas maiores reas com solos asfaltados e concretados,o que aumenta a reteno de calor, formando o que seconhece por ilhas de calor. Tal fenmeno ocorre porqueesses materiais absorvem o calor e o devolvem para o arsob a forma de radiao trmica.

    Em reas urbanas, devido atuao conjunta do efeitoestufa e das ilhas de calor, espera-se que o consumode energia eltrica

    diminua devido utilizao de caldeiras por indstriasmetalrgicas.aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelosgases do efeito estufa.diminua devido no necessidade de aquecer agua utilizada em indstrias.aumente devido necessidade de maior refrigerao

    de indstrias e residncias.diminua devido grande quantidade de radiaotrmica reutilizada.

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    ZIEGLER, M.F. Energia Sustentvel. Revista Isto. 28 abr. 2010.

    uma das mais limpas e sustentveis do mundo, extrada do calor gerado

    pela circulao do magma no subsolo.

    pelo sol que aquece as guas com radiao ultravioleta.pela queima do carvo e combustveis fsseis.pelos detritos e cinzas vulcnicas.

    Questo 58Sob presso normal (ao nvel do mar), a gua entraem ebulio temperatura de 100 oC. Tendo por baseessa informao, um garoto residente em uma cidadelitornea fez a seguinte experincia:

    fogareiro do fogo de sua casa.

    cuidadosamente a extremidade mais estreita deuma seringa de injeo, desprovida de agulha,na superfcie do lquido e, erguendo o mbolo daseringa, aspirou certa quantidade de gua para seuinterior, tapando-a em seguida.

    seringa havia parado de ferver, ele ergueu o mboloda seringa, constatando, intrigado, que a gua voltoua ferver aps um pequeno deslocamento do mbolo.

    Considerando o procedimento anterior, a gua volta aferver porque esse deslocamento

    permite a entrada de calor do ambiente externo parao interior da seringa.provoca, por atrito, um aquecimento da gua contidana seringa.produz um aumento de volume que aumenta o pontode ebulio da gua.proporciona uma queda de presso no interior da

    seringa que diminui o ponto de ebulio da gua.possibilita uma diminuio da densidade da guaque facilita sua ebulio.

    Questo 59

    A lavoura arrozeira na plancie costeira da regio suldo Brasil comumente sofre perdas elevadas devido salinizao da gua de irrigao, que ocasiona prejuzosdiretos, como a reduo de produo da lavoura.Solos com processo de salinizao avanado no soindicados, por exemplo, para o cultivo de arroz. Asplantas retiram a gua do solo quando as foras deembebio dos tecidos das razes so superiores sforas com que a gua retida no solo.

    WINKEL, H.L.;TSCHIEDEL, M. Cultura do arroz: salinizao de solos em cultivos de arroz.Disponvel em: http://agropage.tripod.com/saliniza.hml. Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado).

    A presena de sais na soluo do solo faz com que

    caracterizado pelo(a)

    aumento da salinidade, em que a gua do solo atingeuma concentrao de sais maior que a das clulasdas razes das plantas, impedindo, assim, que agua seja absorvida.aumento da salinidade, em que o solo atinge umnvel muito baixo de gua, e as plantas no tm forade suco para absorver a gua.diminuio da salinidade, que atinge um nvel emque as plantas no tm fora de suco, fazendocom que a gua no seja absorvida.aumento da salinidade, que atinge um nvel em queas plantas tm muita sudao, no tendo fora de

    suco para super-la.diminuio da salinidade, que atinge um nvel em

    sudao para super-la.

    Questo 60

    O despejo de dejetos de esgotos domsticos eindustriais vem causando srios problemas aos riosbrasileiros. Esses poluentes so ricos em substncias que um enriquecimento da gua por nutrientes, o que pode promover escassez de oxignio.

    Uma maneira de evitar a diminuio da concentrao deoxignio no ambiente :

    Aquecer as guas dos rios para aumentar avelocidade de decomposio dos dejetos.Retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientespara diminuir a sua concentrao nos rios.

    Adicionar bactrias anaerbicas s guas dos riospara que elas sobrevivam mesmo sem o oxignio.Substituir produtos no degradveis porbiodegradveis para que as bactrias possam utilizar

    os nutrientes.Aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para queacessveis s bactrias.

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    No ano de 2000, um vazamento em dutos de leo na baade Guanabara (RJ) causou um dos maiores acidentesacidente abalou o equilbrio da cadeia alimentar de todaa baa. O petrleo forma uma pelcula na superfcie dagua, o que prejudica as trocas gasosas da atmosfera coma gua e desfavorece a realizao de fotossntese pelasalgas, que esto na base da cadeia alimentar hdrica.

    Alm disso, o derramamento de leo contribuiu para oenvenenamento das rvores e, consequentemente, para a morte diversas espcies de animais, entre outras formasde vida, afetando tambm a atividade pesqueira.

    LAUBIER, L. Diversidade da Mar Negra. In: . 4(39), ago. 2005 (adaptado).

    indicam a independncia da espcie humana comrelao ao ambiente marinho.alertam para a necessidade do controle da poluioambiental para reduo do efeito estufa.ilustram a interdependncia das diversas formas devida (animal, vegetal e outras) e o seu habitat.indicam a alta resistncia do meio ambiente aodo homem, alm de evidenciar a sua sustentabilidade

    evidenciam a grande capacidade animal de seadaptar s mudanas ambientais, em contraste coma baixa capacidade das espcies vegetais, que estona base da cadeia alimentar hdrica.

    Rascunho

    Questo 62

    O crescimento da produo de energia eltrica ao progresso da humanidade, mas tambm tem criadouma sria preocupao: o prejuzo ao meio ambiente.Nos prximos anos, uma nova tecnologia de geraode energia eltrica dever ganhar espao: as clulas acombustvel hidrognio/oxignio.

    VILLULLAS, H. M; TICIANELLI, E. A; GONZLEZ, E. R. Qumica Nova Na Escola. No15, maio 2002.

    eltrica por meio da clula a combustvel hidrognio/oxignio diferencia-se dos processos convencionais porque

    transforma energia qumica em energia eltrica, semcausar danos ao meio ambiente, porque o principalsubproduto formado a gua.

    converte a energia qumica contida nas molculasdos componentes em energia trmica, sem queocorra a produo de gases poluentes nocivos aomeio ambiente.transforma energia qumica em energia eltrica,porm emite gases poluentes da mesma forma que aproduo de energia a partir dos combustveis fsseis.converte energia eltrica proveniente doscombustveis fsseis em energia qumica, retendo osgases poluentes produzidos no processo sem alterara qualidade do meio ambiente.converte a energia potencial acumulada nas

    molculas de gua contidas no sistema em energiaqumica, sem que ocorra a produo de gasespoluentes nocivos ao meio ambiente.

    Rascunho

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    Questo 63

    Para explicar a absoro de nutrientes, bem como afuno das microvilosidades das membranas das clulasque revestem as paredes internas do intestino delgado,um estudante realizou o seguinte experimento:recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pedao depapel liso, como na FIGURA 1; no segundo recipiente,fez o mesmo com um pedao de papel com dobrassimulando as microvilosidades, conforme FIGURA 2. Osdados obtidos foram: a quantidade de gua absorvida

    FIGURA 1 FIGURA 2

    Com base nos dados obtidos, infere-se que a funodas microvilosidades intestinais com relao absorode nutrientes pelas clulas das paredes internas dointestino a de

    manter o volume de absoro.aumentar a superfcie de absoro.

    diminuir a velocidade de absoro.aumentar o tempo de absoro.manter a seletividade na absoro.

    Questo 64

    Alguns anfbios e rpteis so adaptados vidasubterrnea. Nessa situao, apresentam algumascaractersticas corporais como, por exemplo, ausnciade patas, corpo anelado que facilita o deslocamentono subsolo e, em alguns casos, ausncia de olhos.

    Suponha que um bilogo tentasse explicar a origem conceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotaresse ponto de vista, ele diria que

    as caractersticas citadas no texto foram originadaspela seleo natural.a ausncia de olhos teria sido causada pela falta deuso dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso.o corpo anelado uma caracterstica fortementeadaptativa, mas seria transmitida apenas primeira gerao de descendentes.as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, emseguida, essa caracterstica foi incorporada ao patrimniogentico e ento transmitidas aos descendentes.as caractersticas citadas no texto foram adquiridas

    foram selecionadas por serem mais adaptadas aoambiente em que os organismos se encontram.

    Questo 65

    conhecidos do planeta foi colonizado por pelo menostrs espcies diferentes de invertebrados marinhos.Descobertos a mais de 3 000 m de profundidade noMediterrneo, eles so os primeiros membros do reinoanimal a prosperar mesmo diante da ausncia totalde oxignio. At agora, achava-se que s bactriaspudessem ter esse estilo de vida. No admira que osbichos pertenam a um grupo pouco conhecido, odos loricferos, que mal chegam a 1,0 mm. Apesar dotamanho, possuem cabea, boca, sistema digestivoe uma carapaa. A adaptao dos bichos vida nosufoco to profunda que suas clulas dispensaram aschamadas mitocndrias.

    LOPES, R. J. Italianos descobrem animal que vive em gua sem oxignio. Disponvelem: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 abr. 2010 (adaptado).

    Que substncias poderiam ter a mesma funo do O2 na

    S e CH4

    S e

    H2

    e

    CO2e CH

    4

    H2

    e CO2

    Questo 66

    As misturas efervescentes, em p ou em comprimidos,so comuns para a administrao de vitamina C ou de

    medicamentos para azia. Essa forma farmacutica slidafoi desenvolvida para facilitar o transporte, aumentar aestabilidade de substncias e, quando em soluo, acelerar aabsoro do frmaco pelo organismo.

    As matrias-primas que atuam na efervescncia so, emgeral, o cido tartrico ou o cido ctrico que reagem com umsal de carter bsico, como o bicarbonato de sdio (NaHCO3),quando em contato com a gua. A partir do contato da mistura qumicas simultneas: liberao de ons, formao de cido eliberao do gs carbnico gerando a efervescncia.

    reao da mistura efervescente na gua, em que foram

    omitidos os estados de agregao dos reagentes, e H3Arepresenta o cido ctrico.

    I- NaHCO3+ +

    II- H2CO

    3 H

    2O + CO

    2

    III- + H+ H2CO3IV- H3A 3H

    + +

    A ionizao, a dissociao inica, a formao do cidoe a liberao do gs ocorrem, respectivamente, nasseguintes etapas:

    IV, I, II e IIII, IV, III e IIIV, III, I e III, IV, II e IIIIV, I, III e II

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    O abastecimento de nossas necessidades energticasfuturas depender certamente do desenvolvimentode tecnologias para aproveitar a energia solar com energia mundial. Num dia ensolarado, por exemplo,aproximadamente 1 kJ de energia solar atinge cadametro quadrado da superfcie terrestre por segundo. Noentanto, o aproveitamento dessa energia difcil porqueela diluda (distribuda por uma rea muito extensa) e efetivo da energia solar depende de formas de estocar aenergia coletada para uso posterior.

    BROWN, T. Qumica a Cincia Central. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

    Atualmente, uma das formas de se utilizar a energia solartem sido armazen-la por meio de processos qumicos

    endotrmicos que mais tarde podem ser revertidos paraliberar calor. Considerando a reao: CH4(g) + H2O(v) +calor CO

    (g)+ 3 H

    2(g)e analisando-a como potencial

    mecanismo para o aproveitamento posterior da energiasolar, conclui-se que se trata de uma estratgia

    insatisfatria, pois a reao apresentada nopermite que a energia presente no meio externoseja absorvida pelo sistema para ser utilizadaposteriormente.insatisfatria, uma vez que h formao de gasespoluentes e com potencial poder explosivo,tornando-a uma reao perigosa e de difcil controle.insatisfatria, uma vez que h formao de gs CO

    que no possui contedo energtico passvel de seraproveitado posteriormente e considerado um gspoluente.satisfatria, uma vez que a reao direta ocorrecom absoro de calor e promove a formaodas substncias combustveis que podero serutilizadas posteriormente para obteno de energiae realizao de trabalho til.satisfatria, uma vez que a reao direta ocorrecom liberao de calor havendo ainda a formaodas substncias combustveis que podero serutilizadas posteriormente para obteno de energiae realizao de trabalho til.

    Rascunho

    Questo 68

    O uso prolongado de lentes de contato, sobretudorepresentam fatores de risco para o aparecimentode uma infeco denominada ceratite microbiana, interromper o processo da doena, necessriotratamento antibitico. De modo geral, os fatores derisco provocam a diminuio da oxigenao corneanae determinam mudanas no seu metabolismo, de umestado aerbico para anaerbico. Como decorrncia,observa-se a diminuio no nmero e na velocidade dedefeitos epiteliais e invaso bacteriana.

    CRESTA, F. Lente de contato e infeco ocular. Revista Sinopse de Oftalmologia. SoPaulo: Moreira Jr.,v.04, n.04, 2002 (adaptado).

    A instalao das bactrias e o avano do processo

    infeccioso na crnea esto relacionados a algumascaractersticas gerais desses microrganismos, tais como:

    A grande capacidade de adaptao, considerandoas constantes mudanas no ambiente em que sereproduzem e o processo aerbico como a melhoropo desses microrganismos para a obteno deenergia.

    a probabilidade do aparecimento de formas resistentes eo processo anaerbico da fermentao como a principalvia de obteno de energia.

    A diversidade morfolgica entre as bactrias,aumentando a variedade de tipos de agentes

    de esses microrganismos obterem matria-prima eenergia.O alto poder de reproduo, aumentando a variabilidadegentica dos milhares de indivduos e a nutrioprima e energia desses microrganismos.O alto poder de reproduo, originando milhares dedescendentes geneticamente idnticos entre si e adiversidade metablica, considerando processosaerbicos e anaerbicos para a obteno de energia.

    Rascunho

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    A energia eltrica consumida nas residncias medida,em quilowatt-hora, por meio de um relgio medidorde consumo. Nesse relgio, da direita para esquerda,tem-se o ponteiro da unidade, da dezena, da centenae do milhar. Se um ponteiro estiver entre dois nmeros,considera-se o ltimo nmero ultrapassado pelo ponteiro.Suponha que as medidas indicadas nos esquemasseguintes tenham sido feitas em uma cidade em que opreo do quilowatt-hora fosse de R$ 0,20.

    FILHO , A.G.; BAROLLI, E. Instalao Eltrica. So Paulo: Scipione,1997.

    O valor a ser pago pelo consumo de energia eltricaregistrado seria de

    R$ 41,80.

    R$ 42,00.R$ 43,00.R$ 43,80.R$ 44,00.

    Rascunho

    Questo 70

    pelo fabricante de uma torneira eltrica.

    Disponvel em: http://www.cardal.com.br/manualprod/Manuais/Torneira%20Suprema/-Manual_Torneira_Suprema_roo.pdf

    Considerando que o modelo de maior potncia daverso 220 V da torneira suprema foi inadvertidamenteconectada a uma rede com tenso nominal de 127 V, emxima potncia. Qual o valor aproximado da potncia

    1.830 W2.800 W3.200 W4.030 W

    5.500 W

    Questo 71

    Todos os organismos necessitam de gua e grandeparte deles vive em rios, lagos e oceanos. Os processosbiolgicos, como respirao e fotossntese, exercem todo o planeta. O oxignio ator dominante na qumicae na bioqumica da hidrosfera. Devido a sua baixade oxignio nos ecossistemas aquticos estabeleceo limite entre a vida aerbica e anaerbica. Nessecontexto, um parmetro chamado Demanda Bioqumica

    de matria orgnica presente em um sistema hdrico. A DBO corresponde massa de O2 em miligramasnecessria para realizar a oxidao total do carbonoorgnico em um litro de gua.

    BAIRD, C. Quimica Ambiental. Ed. Bookmam, 2005 (adaptado).

    Suponha que 10 mg de acar (frmula mnima CH2Oe massa molar igual a 30 g/mol) so dissolvidos em um

    0,4 mg de O2/litro

    1,7 mg de O2/ litro

    2,7 mg de O2

    / litro

    9,4 mg de O2/ litro

    10,7 mg de O2/ litro

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    No que tange tecnologia de combustveis alternativos,muitos especialistas em energia acreditam que osalcois vo crescer em importncia em um futuroprximo. Realmente, alcois como metanol e etanol tmencontrado alguns nichos para uso domstico comocombustveis h muitas dcadas e, recentemente, vmobtendo uma aceitao cada vez maior como aditivos,ou mesmo como substitutos para gasolina em veculos.

    Algumas das propriedades fsicas desses combustveisso mostradas no quadro seguinte.

    lcoolDensidade

    a 25 C(g/mL)

    Calor deCombusto

    (kJ/mol)

    Metanol

    (CH3OH)

    0,79 -726,0

    Etanol(CH

    3CH

    2OH)

    0,79 -1367,0

    BAIRD, C. Qumica Ambiental. So Paulo: Artmed, 1995 (adaptado).

    Considere que, em pequenos volumes, o custo de produode ambos os alcois seja o mesmo. Dessa forma, do pontode vista econmico, mais vantajoso utilizar

    metanol, pois sua combusto completa fornece

    aproximadamente 22,7 kJ de energia por litro decombustvel queimado.etanol, pois sua combusto completa forneceaproximadamente 29,7 kJ de energia por litro decombustvel queimado.metanol, pois sua combusto completa forneceaproximadamente 17,9 MJ de energia por litro decombustvel queimado.etanol, pois sua combusto completa forneceaproximadamente 23,5 MJ de energia por litro decombustvel queimado.etanol, pois sua combusto completa forneceaproximadamente 33,7 MJ de energia por litro decombustvel queimado.

    Rascunho

    Questo 73

    Dois pesquisadores percorreram os trajetos marcadosno mapa. A tarefa deles foi analisar os ecossistemas e,

    encontrando problemas, relatar e propor medidas de

    recuperao. A seguir, so reproduzidos trechos aleatriosextrados dos relatrios desses dois pesquisadores.

    Trechos aleatrios extrados do relatrio do pesquisador P1:I. Por causa da diminuio drstica das espcies

    vegetais deste ecossistema, como os pinheiros, agralha azul tambm est em processo de extino.

    II. As rvores de troncos tortuosos e cascasgrossas que predominam nesse ecossistema

    esto sendo utilizadas em carvoarias.

    Trechos aleatrios extrados do relatrio do pesquisador P2:

    III. Das palmeiras que predominam nesta regiopodem ser extradas substncias importantes

    para a economia regional.IV. Apesar da aridez desta regio, em que

    encontramos muitas plantas espinhosas, no se

    pode desprezar a sua biodiversidade.

    Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuio dos ecossistemas. Disponvel em:http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u52.jhtm. Acesso em: 20 abr. 2010 (adaptado).

    Os trechos I, II, III e IV referem-se, pela ordem, aosseguintes ecossistemas:

    Caatinga, Cerrado, Zona dos cocais e Floresta Amaznica.Mata de Araucrias, Cerrado, Zona dos cocais e Caatinga.

    Manguezais, Zona dos cocais, Cerrado e Mata Atlntica.Floresta Amaznica, Cerrado, Mata Atlntica e Pampas.Mata Atlntica, Cerrado, Zona dos cocais e Pantanal.

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    A eletrlise muito empregada na indstria com o objetivode reaproveitar parte dos metais sucateados. O cobre,por exemplo, um dos metais com maior rendimentono processo de eletrlise, com uma recuperao deaproximadamente 99,9%. Por ser um metal de alto valor torna-se vivel economicamente.

    Suponha que, em um processo de recuperao de cobrepuro, tenha-se eletrolisado uma soluo de sulfato decobre (II) (CuSO4) durante 3 h, empregando-se umacorrente eltrica de intensidade igual a 10 A. A massa decobre puro recuperada de aproximadamente

    0,02 g.0,04 g.2,40 g.35,5 g.71,0 g.

    Rascunho

    Questo 75

    A composio mdia de uma bateria automotiva esgotada de aproximadamente 32% Pb, 3% PbO, 17% PbO2

    e 36% PbSO4. A mdia de massa da pasta residual deuma bateria usada de 6 kg, onde 19% PbO2, 60%PbSO

    4e 21% Pb. Entre todos os compostos de chumbo

    presentes na pasta, o que mais preocupa o sulfatode chumbo (II), pois nos processos pirometalrgicos,em que os compostos de chumbo (placas das baterias)so fundidos, h a converso de sulfato em dixido deenxofre, gs muito poluente.

    2(g), aindstria pode utilizar uma planta mista, ou seja, utilizaro processo hidrometalrgico, para a dessulfurao antesda fuso do composto de chumbo. Nesse caso, a reduo

    de sulfato presente no PbSO4 feita via lixiviao comsoluo de carbonato de sdio (Na2CO3) 1M a 45 C, emque se obtm o carbonato de chumbo (II) com rendimentode 91%. Aps esse processo, o material segue para afundio para obter o chumbo metlico.

    PbSO4 + Na2CO33 + Na2SO4

    ARAJO, R. V. V.; TINDADE, R. B. E.; SOARES, P. S. M. Reciclagem de chumbo de bateria auto-motiva: estudo de caso. Disponvel em: http://www.iqsc.usp.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).

    para a obteno de carbonato de chumbo (II)por meio da lixiviao por carbonato de sdio econsiderando uma massa de pasta residual de umabateria de 6 kg, qual quantidade aproximada, emquilogramas, de PbCO3

    1,7 kg1,9 kg2,9 kg3,3 kg3,6 kg

    Rascunho

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    Investigadores das Universidades de Oxford e daCalifrnia desenvolveram uma variedade de Aedesaegypti

    para uso na busca de reduo na transmisso do vrusda dengue. Nessa nova variedade de mosquito, asfmeas no conseguem voar devido interrupo do gentica introduzida um gene dominante condicional,isso , o gene tem expresso dominante (basta apenasuma cpia do alelo) e este s atua nas fmeas.

    FU, G. et al.

    PNAS 107 (10): 4550-4554, 2010.

    Prev-se, porm, que a utilizao dessa variedadede Aedes aegypti demore ainda anos para serimplementada, pois h demanda de muitos estudos comrelao ao impacto ambiental. A liberao de machos

    de Aedes aegypti dessa variedade geneticamenteuma determinada regio porque

    diminuiria o sucesso reprodutivo desses machostransgnicos.

    de mosquito.

    natural da doena.tornaria o mosquito menos resistente ao agenteetiolgico da doena.

    Questo 77

    Duas irms que dividem o mesmo quarto de estudoscombinaram de comprar duas caixas com tampas paraguardarem seus pertences dentro de suas caixas,evitando, assim, a baguna sobre a mesa de estudos.Uma delas comprou uma metlica, e a outra, uma caixade madeira de rea e espessura lateral diferentes, parapara a prova de Fsica e, ao se acomodarem na mesa deestudos, guardaram seus celulares ligados dentro de suastelefnicas, enquanto os amigos da outra tentavam ligar

    e recebiam a mensagem de que o celular estava fora darea de cobertura ou desligado.o material da caixa, cujo telefone celular no recebeu as

    madeira, e o telefone no funcionava porque amadeira no um bom condutor de eletricidade.metal, e o telefone no funcionava devido blindagem eletrosttica que o metal proporcionava.metal, e o telefone no funcionava porque o metalmetal, e o telefone no funcionava porque a realateral da caixa de metal era maior.madeira, e o telefone no funcionava porque aespessura desta caixa era maior que a espessura dacaixa de metal.

    Questo 78

    No ano de 2004, diversas mortes de animais porenvenenamento no zoolgico de So Paulo foramevidenciadas. Estudos tcnicos apontam suspeita de como composto 1080 e ilegalmente comercializado como mamferos bloqueando o ciclo de Krebs, que pode levar parada da respirao celular oxidativa e ao acmulo deamnia na circulao.

    Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 05 ago. 2010 (adaptado).

    desidrat liberao de gua.

    de gua.

    com liberao de hidrxido de sdio.

    hidrxido de sdio, com liberao de gua.substituio dos ons hidrognio por sdio na

    de gua.

    Questo 79

    parte dos meios de transporte de massa atualmentemovida pela queima de um combustvel fssil. A ttulo desaber que um carro produz, em mdia, cerca de 200 g dedixido de carbono por km percorrido.

    Revista Aquecimento Global.Ano 2, n 8. Publicao do Instituto Brasileiro de Cultura Ltda.

    Um dos principais constituintes da gasolina o octano

    (C8H18). Por meio da combusto do octano possvel aliberao de energia, permitindo que o carro entre emmovimento. A equao que representa a reao qumicadesse processo demonstra que

    no processo h liberao de oxignio, sob a forma

    de O2.

    para 1 do octano.

    no processo h consumo de gua, para que hajaliberao de energia.

    12,5 para 1 do octano.

    de 9 para 1 do octano.

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    Durante uma obra em um clube, um grupo detrabalhadores teve de remover uma escultura de ferromacio colocada no fundo de uma piscina vazia. Cincotrabalhadores amarraram cordas escultura e tentarampux-la para cima, sem sucesso.

    para os trabalhadores removerem a escultura, pois a

    precisaro fazer fora para remover a escultura dofundo.

    a intensidade da fora necessria para elevar aescultura ser menor.

    gua exercer uma fora na escultura proporcionala sua massa, e para cima. Esta fora se somar fora que os trabalhadores fazem para anular a aoda fora peso da escultura.gua exercer uma fora na escultura para baixo,e esta passar a receber uma fora ascendente dopiso da piscina. Esta fora ajudar a anular a aoda fora peso na escultura.gua exercer uma fora na escultura proporcionalao seu volume, e para cima. Esta fora se somar fora que os trabalhadores fazem, podendo resultarem uma fora ascendente maior que o peso da

    escultura.

    Rascunho

    Questo 81

    Os pesticidas modernos so divididos em vrias classes,entre as quais se destacam os organofosforados,materiais que apresentam efeito txico agudo para osseres humanos. Esses pesticidas contm um tomocentral de fsforo ao qual esto ligados outros tomosou grupo de tomos como oxignio, enxofre, gruposmetoxi ou etoxi, ou um radical orgnico de cadeia longa.Os organofosforados so divididos em trs subclasses:Tipo A, na qual o enxofre no se incorpora na molcula;Tipo B, na qual o oxignio, que faz dupla ligao comfsforo, substitudo pelo enxofre; e Tipo C, no qual doisoxignios so substitudos por enxofre.

    BAIRD, C. Qumica Ambiental. Bookmam, 2005.

    Um exemplo de pesticida organofosforado Tipo B, queapresenta grupo etoxi em sua frmula estrutural, est

    representado em:

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    As baterias de Ni-Cd muito utilizadas no nosso cotidianono devem ser descartadas em lixos comuns umavez que uma considervel quantidade de cdmio volatilizada e emitida para o meio ambiente quando asbaterias gastas so incineradas como componente dolixo. Com o objetivo de evitar a emisso de cdmio paraa atmosfera durante a combusto indicado que sejafeita a reciclagem dos materiais dessas baterias.Uma maneira de separar o cdmio dos demais compostospresentes na bateria realizar o processo de lixiviaocida. Nela, tanto os metais (Cd, Ni e eventualmenteCo) como os hidrxidos de ons metlicos Cd(OH)2(s),Ni(OH)2(s) , Co(OH)2(s) presentes na bateria, reagemcom uma mistura cida e so solubilizados. Em funoda baixa seletividade (todos os ons metlicos sosolubilizados), aps a digesto cida, realizada uma

    etapa de extrao dos metais com solventes orgnicosde acordo com a reao:

    M2+(aq) + 2 HR(org) MR2(org) + 2 H+

    (aq)

    Onde :M2+2+ , Ni2+ ou Co2+

    16

    H34

    PO2X

    H12H12 PO2Y

    co mostra resultado da extrao utilizando ossolventes orgnicos X e Y em diferentes pH.

    Disponvel em: http://www.scielo.br. Acesso em 28 abr. 2010.

    A reao descrita no texto mostra o processo de extraodos metais por meio da reao com molculas orgnicas,X e Y. Considerando-se as estruturas de X e Y e o

    as molculas X e Y atuam como extratores catinicosuma vez que a parte polar da molcula troca o on H+

    pelo ction do metal.as molculas X e Y atuam como extratores aninicosuma vez que a parte polar da molcula troca o on H+

    pelo ction do metal.as molculas X e Y atuam como extratores catinicosuma vez que a parte apolar da molcula troca o on

    pelo ction do metal.as molculas X e Y atuam como extratores aninicosuma vez que a parte polar da molcula troca o on

    pelo ction do metal.

    as molculas X e Ymetlicos resultando em compostos com carter

    Questo 83

    Um grupo de cientistas liderado por pesquisadoresdo Instituto de Tecnologia da Califrnia (Caltech), nosEstados Unidos, construiu o primeiro metamaterial queapresenta valor negativo do ndice de refrao relativopara a luz visvel. Denomina-se metamaterial um material estruturas menores do que o comprimento de ondada luz, o que lhe d propriedades e comportamentosque no so encontrados em materiais naturais. Essematerial tem sido chamado de canhoto.Disponvel em: http://www.inovacaotecnologica.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

    Considerando o comportamento atpico desse

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    Ao colocar um pouco de acar na gua e mexer at aobteno de uma s fase, prepara-se uma soluo. Omesmo acontece ao se adicionar um pouquinho de sal gua e misturar bem. Uma substncia capaz de dissolvero soluto denominada solvente; por exemplo, a gua um solvente para o acar, para o sal e para vrias outras

    Disponvel em: www.sobiologia.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.

    Suponha que uma pessoa, para adoar seu cafezinho,tenha utilizado 3,42 g de sacarose (massa molar igual a

    0,020,222002000

    Rascunho

    Questo 85

    Deciso de asfaltamento da rodovia MG-010,acompanhada da introduo de espcies exticas, e a

    ecossistema do campo rupestre da reserva da Serra doEspinhao. As plantas nativas desta regio, altamenteadaptadas a uma alta concentrao de alumnio, quede nutrientes e gua, esto sendo substitudas porespcies invasoras que no teriam naturalmenteadaptao para este ambiente, no entanto elas estodominando as margens da rodovia, equivocadamentechamada de estrada ecolgica. Possivelmente aentrada de espcies de plantas exticas neste ambientefoi provocada pelo uso, neste empreendimento, de umtipo de asfalto (cimento-solo), que possui uma misturasolos adjacentes rodovia MG-010.

    . Ano 7, n 79, 2008 (adaptado).

    aseia-se no uso de cimento-solo,

    mistura rica em clcio que

    inibe a toxicidade do alumnio, elevando o pH dessasreas.inibe a toxicidade do alumnio, reduzindo o pHdessas reas.aumenta a toxicidade do alumnio, elevando o pHdessas reas.aumenta a toxicidade do alumnio, reduzindo o pHdessas reas.neutraliza a toxicidade do alumnio, reduzindo o pHdessas reas.

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    De 15% a 20% da rea de um canavial precisa serrenovada anualmente. Entre o perodo de corte e o deplantao de novas canas, os produtores esto optando solo, um adubo natural para a cana. Essa opo derotao agronomicamente favorvel, de forma quemunicpios canavieiros so hoje grandes produtores desoja, amendoim e feijo.

    As encruzilhadas da fome. Planeta. So Paulo, ano 36, n. 430, jul. 2008 (adaptado).

    economicamente os produtores de cana porque

    a decomposio da cobertura morta dessas culturasresulta em economia na aquisio de adubosindustrializados.o plantio de cana-de-acar propicia um solo maisadequado para o cultivo posterior da soja, doamendoim e do feijo.as leguminosas absorvem do solo elementosqumicos diferentes dos absorvidos pela cana,restabelecendo o equilbrio do solo.a queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-acar transforma-se em cinzas, sendoreincorporadas ao solo, o que gera economia naaquisio de adubo.a soja, o amendoim e o feijo, alm de possibilitarema incorporao ao solo de determinadas molculasdisponveis na atmosfera, so gros comercializadosno mercado produtivo.

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    Trs dos quatro tipos de testes atualmente empregados

    para a deteco de prons patognicos em tecidos

    funcionrios das agncias de sade pblica e fazendeiros

    podem remov-lo do suprimento alimentar ou rastrear os

    alimentos infectados que o animal possa ter consumido.

    Legenda : PrPSC protenas do Pron

    , ago. 2004 (adaptado).

    Analisando os testes I, II e III, para a deteco de

    resultados foram positivos para a presena de prons

    nos trs testes:

    Animal A, lmina B e gel A.

    Animal A, lmina A e gel B.

    Animal B, lmina A e gel B.

    Animal B, lmina B e gel A.

    Animal A, lmina B e gel B.

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    como ritmo biolgico. Quando o ritmo biolgico respondea um perodo aproximado de 24 horas, ele denominadoritmo circadiano. Esse ritmo dirio mantido pelas pistasambientais de claro-escuro e determina comportamentoscomo o ciclo do sono-viglia e o da alimentao. Uma dormir s 21 h, mantendo seu ciclo de sono dent